Quantas
partes deixamos por ai
Com
pessoas especiais
E
outras nem tanto
E
ainda sim compartilhamos
Nosso
carinho
Abandonando
recordações frutificadas
Com
ácidas intenções
Planejado
não é
Porque
não impedir?
Da
mesma forma agregamos pérolas
Doadas
sem o consentimento
Dos
donos
Mesmo
assim as guardamos
Polimos,
lixamos, amamos
Até
que ponto essa troca tem um limite?
Infindável
escoriação que cicatriza
A
solidão
Partidos
em múltiplas estrelas
Que
despencam em abraços, beijos, olhares
Será
possível reunir toda a constelação?
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