Veja bem meu bem
Porque eu já não
vejo nem minhas próprias mãos
Afinal onde estão
meus olhos?
Presos a
respiração sufocada
Feito açúcar
queimado
Colabado a
garganta
Escorrendo lenta e
suavemente
Por sentimentos
outrora esquecidos
De dia tudo é
noite
Numa perfumada
agonia
Por favor, não vá
até lá.
Pode ser que eu
ainda esteja aqui
Nessa forquilha aniquilante
De um passado que
segue imperfeito
Transpassando
minhas expectativas
Perdidas num balde
de lama
Jogado ao lado como
se nada fosse
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