bem vindo

oi bem vindo ao meu blog nele expresso pensamentos,sentimentos,meus versos buscam apenas encontrar aquela emoção escondidinha lá no fundo do peito guardadinha sem saber o que fazer na maior parte do tempo.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Minha pele foi quebrada

Lágrimas rolam de cristais
Montanhas de saudades
Onde está meu sol?
Para onde foi alegria de viver?
Os pássaros já não mais voam
As águas estão carregadas de amargura
Do solo somente é retirada incompreensão
Minha pele foi quebrada, destruída, esquecida.
No momento de tua partida
Para onde ele foi?
Encontro em minhas lembranças,
Guardado na leveza das nuvens
Para que um dia consiga senti-lo nos olhos mais luminosos
No abraço mais intenso
No mais meigo,
Impressionante, caloroso
Olhar.
Capaz de transformar o céu num imenso sorriso
E deixar para trás as pegadas de dor
Para percorrer um caminho
Inesperado embora maravilhoso

domingo, 19 de junho de 2011

A Festa

Pequeno ser que flutua com poucos passos.
A grande amoreira parece um castelo
Onde os reis são pássaros vestidos de gente.
Suas conversas refinam o ambiente.
As crianças observam caladas a bela festa.
O sol bate na singela porta,
Avisa que é hora de partir.
A névoa transparente não espera ninguém.
Todos devem abraçar o silêncio, agora.
Adverte, com a voz firme.
Mas os pássaros ignoram o conselho.
Prosseguem em sua jornada macabra.
A festa estava vestida como princesa
Cantava suas formosas melodias.
Iludindo a todos que desejavam.
Roubando seus olhos
Comendo seus corações.
Seu jantar era tudo que necessitava
Pois se alimentava da sorte alheia.
Tudo seguira conforme o planejado,
Põem quando o último suspiro iria ser consumido.
A névoa chegou e destruiu a bela festa.
Os pássaros voltaram para a amoreira
Ganharam novos corações.
Aguardaram ansiosamente,
Alguém que lhes roubasse a vida, novamente

sexta-feira, 17 de junho de 2011

A areia tricota um manto de alegria

A areia tricota em nossos pés um manto de alegria.
O vento assanhado balbucia segredos de seus passageiros.
Algumas pessoas caminham
E iludem-se ao acreditar que não mudam.
O mar com seus confusos pensamentos.
Ou que suas simplórias vidas continuarão as mesmas.
Após beijar o sol e deixar que envolva nossa alma.
Permitir que nossos medos
Se dissolvam como espuma.
O mar parece carregar em suas entranhas
A saudade de um tempo que virá.
A esperança de um amanhã.
Parece loucura.
Talvez ele nem mesmo acorde.
Por isso pintar o céu e bordar um belo sorriso no horizonte.
Faz alguma diferença?
São pequenas pérolas que a vida nos dá.
Mas para obtê-las devemos mergulhar na realidade
Descobrir quais as estrelas que enganaram
Com seu brilho
Quando, na verdade,
Já desistiram de iluminar o céu.
Ou aquelas que mesmo distantes
Encantam nossa vida com seu terno olhar.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

PEÇAS ENFERRUJADAS

QUE TAL COMER UMA TV DIGITAL?
MELHOR NÃO.
QUEM SABE BEBER UM RÁDIO?
COMO PRATO PRINCIPAL, QUE SURPRESA!
TEMOS DÍVIDAS!ISSO MESMO!
REGADAS POR MOLHO BRANCO DE PROMESSAS.
ACOMPANHADAS POR UM COPO DE ARSÊNIO.
PODE ACREDITAR ESSA É A REVOLUÇÃO DIGITAL!
QUE IRÁ SERVIR-NOS PANELAS VAZIAS
FOGÕES QUE FALAM, MAS NÃO COZINHAM.
ISSO PORQUE NÃO HÁ COMIDA.
POIS OS GOVERNANTES PENSAM
QUE IREMOS SABOREAR COMPUTADORES,
CELULARES, DVDS.
COMO MÁQUINAS QUE SOMOS.
NEM ÓLEO PARA LUBRIFICAR
AS PEÇAS ENFERRUJADAS NÓS TEMOS!
É ENGRAÇADO PERCEBER A INUTILIDADE
DA TECNOLOGIA DIANTE DE TANTA MEDIOCRIDADE.
A CIÊNCIA E OS AVANÇOS SÃO BEM VINDOS
CONTUDO, NÃO AGORA.
AGORA TEMOS FOME, SEDE, FRIO.
E ELA NADA PODE FAZER.
ESTÁ NA HORA DE PRIORIZAR A VIDA.
E NÃO O OURO, A COBIÇA, A MORTE.

domingo, 12 de junho de 2011

Recorto estrelas

Não ponho minha mão no fogo
Apenas buscando o caminho dos teus olhos
Não perco a certeza
Quando procuro respostas
Não vivo hoje com saudade do amanhã
Lembro somente do nunca do teu sorriso
Não entendo. O que?
O que quer dizer com essas palavras soltas
Não deslumbro o horizonte
Com esse caminhar tortuoso
Poderia afirmar, não escuto tua voz nas memórias empoeiradas.
É verdade, seria puro cinismo irônico.
Fechar o sol com a palma das mãos
Mas como descrever
O sentimento em minha cabeça ao girar como o universo?
Ou quando respiro o oxigênio transformado em água
As pedras seguem seu caminho
Da melodia encantadora dos pássaros perdidos
E eu recorto as estrelas
Para guardá-las para mais tarde.
Quem sabe para o almoço?

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Delicado bocejo

Com dois olhos nas mãos
Algumas pedras nos bolsos
Um sorriso amarelado.
O passado foi guardado
Nas asas de uma pequena pomba.
Ontem o vento partiu
Deixou migalhas coloridas no chão.
Muitas vezes as páginas brancas
São rasgadas por lágrimas.
Caminhos se cruzam,
Como laços de fita mimosa.
É difícil entender
Os livros que não foram escritos.
Compreendê-los quando ainda sonham
No berço do poeta, é uma arte
É tão complicado quanto olhar-te os olhos
E não sentir o coração explodir
Existir sem te amar
É como abocanhar o céu
Num lento
E delicado bocejo.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Percepções

Caminho entre sonhos irreais
Estradas inacabadas da alegria que se desfez
Ao despertar assustado por um lamento teu.
O que tens meu amor?
Pensei que havias te perdido!
Te acalmes não vês que estou aqui ao teu lado?
Mas não entendo o que poderias provocar tal medo
Sempre estive, estou e estarei aqui.
Bem perto de ti, de teus pensamentos
Emoções, percepções, de tudo.
Se duvidas que seja eu a folha contente que adormece em teus braços
Olha pela janela, veja o sol nascendo
Repara nas estrelas que atiram beijos sabor de menta toda vez que passas
Assim com eu continuo a te observar enquanto dormes
Nada se compara a imagem da tua serena face sonhando
Aguardando o instante em que despertes
E possa te olhar com paixão e dizer o quanto te amo!

domingo, 5 de junho de 2011

A flor morta do presente

Eu não consigo abrir mão.
Das pedrinhas de cristal
Que iluminam meu caminho
O mar corre tanto, para voltar ao mesmo lugar.
Algumas janelas quando quebram
Não podem ser coladas com sorrisos.
Seria o mesmo que secar o oceano
Com um suspiro profundo
Posso dizer o que sinto
Ainda sim seria uma mentira
O sol com seu olhar amarelado
Dorme tranquilamente nos braços do menino.
Hipocritamente imagino como
Mostrar que tua presença não mexe comigo.
Como tua ausência não muda nada.
Porque afinal não sei mais
O que sinto
Ou quero sentir.
Queria poder afirmar em meu olhar
Que não me importo, tanto faz.
Mas não consigo pintar outra cor em meu coração.
Pra falar a verdade tenho dúvida entre escolher a folha seca do passado
E a flor morta do presente.
Pois para apagar um incêndio acendemos outro, logo ali, na esquina.
O problema é quando não distinguimos
Se queremos o calor da brasa
Ou o calmo aroma da cinza.

sábado, 4 de junho de 2011

Perfume do amor

Hoje meu coração se abre em flores.
Meu sorriso em doces liras.
Suspiros alegres de paixão.
Nem todas as ondas do mar seriam capazes para nos derrubar.
Enfeitiçada e desnorteada.
Meu coração derrete na nevasca desse avassalador sentimento.
A felicidade conta seus segredos
Revelou que tu és como o sol.
És irresistível um sorvete no verão.
Te amo com a intensidade do vento
A serenidade dos anjos.
Ontem o céu estava com aroma de cinza.
Hoje o perfume do amor encanta minha vida,
Tatuado em meu sangue,
Bordado em meu olhar.
Impregnado em meus pensamentos.
Tomando conta destas linhas enlouquecidas
Tudo torto, trêmulo, tonto.
Não importa que venha o inverno.
Que venham todos, estaremos aqui.
Juntos dançando a felicidade em forma de vida.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

uma noite de intensos olhares

Tímidas pétalas de rosa dançam alegremente
No calor dos raios solares.
Após uma noite de intensos olhares
Elas repousam suavemente no chão.
A terra guarda seus segredos
Até a próxima lua.
Seu perfume conversa com o universo.
Um beija-flor desavisado
Busca entender o fato ocorrido
Mas o silêncio dos corpos, adormecidos, permanece.
A música continua a tocar a palma de minha mão.
E o vento parece saber mais do que demonstrara.
O encanto sofre calado, mas perturba o sono de todos.
Como pode o silêncio ter beijado a melodia que jamais é ouvida?
O véu da manhã
Cegou o resplandecer das estrelas
E encerrou brevemente o cantar da escrita.
Será verdade tudo o que dizem os aromas?
Os olhos se fecham,
As perguntas se cansam,
Mas as pétalas nada dizem.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Todos cantam

O rio canta teus inesquecíveis olhos.
O mar azul canta meu amor por ti.
Os peixes guiam meus passos,
o som das nuvens orienta meu frágil coração.
A paixão conduz nossos lábios
Que se encontram num arrebatador beijo.
A música costura meus versos até nossos caminhos se encontrarem.
A vida canta os apaixonados
Os enamorados cantam pôr-do-sol.
Que tu sejas o cantar do meu amanhecer
E eu o amanhecer do teu cantar.