Não ponho minha mão no fogo
Apenas buscando o caminho dos teus olhos
Não perco a certeza
Quando procuro respostas
Não vivo hoje com saudade do amanhã
Lembro somente do nunca do teu sorriso
Não entendo. O que?
O que quer dizer com essas palavras soltas
Não deslumbro o horizonte
Com esse caminhar tortuoso
Poderia afirmar, não escuto tua voz nas memórias empoeiradas.
É verdade, seria puro cinismo irônico.
Fechar o sol com a palma das mãos
Mas como descrever
O sentimento em minha cabeça ao girar como o universo?
Ou quando respiro o oxigênio transformado em água
As pedras seguem seu caminho
Da melodia encantadora dos pássaros perdidos
E eu recorto as estrelas
Para guardá-las para mais tarde.
Quem sabe para o almoço?
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