bem vindo

oi bem vindo ao meu blog nele expresso pensamentos,sentimentos,meus versos buscam apenas encontrar aquela emoção escondidinha lá no fundo do peito guardadinha sem saber o que fazer na maior parte do tempo.

domingo, 6 de outubro de 2013

Uma insanidade louca

Adoraria dizer que meu coração é como um picolé de chocolate,
mas acho que está mais para um grão de areia num poema.
É verdade que nem tudo é lindo como o jeito meigo que tu me olhas.
De fato certas flores podem brotar no meu sorriso
e mesmo assim o sol canta ao meu ouvido canções italianas
aquelas alegres que lembram um domingo
sossegado, encorpado e preguiçoso.
A lava do vulcão secou meu coração embora
ele ainda invista em urinar como um lobo.
Não sei de onde vem esse aperto no coração.
Talvez sejam bolachas mofadas ou apenas o vento.
Quem sabe um novo amor relutante,
 não consigo admitir que o fim acabe logo no início.
e mesmo contra a minha vontade pretendo ler os teus olhos nos meus.
E não sou capaz de dizer em verso o que foi escrito com a felicidade das estrelas.
Ainda sim amo sem querer, sem entender seus rodeios ou vírgulas amo sem perder com a espontaneidade simples das formigas e o deslumbramento de um elefante, amo,pronto falei,é uma insanidade, mas que seja uma ótima loucura

sábado, 5 de outubro de 2013

Versos esquartejados

Que faria almejar ao menos tentar alcançar, arranhar, levemente,
 a parede lírica que separa a prosa da poesia.
Esquartejar os versos e mastigá-los no café-da-manhã!
Sorrir para os medrosos valentes acordados
sonetos roncos que perdem seus cabelos com o vento.
Amar a luxuriosa roupa da inspiração!
Gostaria eu de comprar a sorte leprosa
de um tsunami online de contos de horror!
Transtornar muito boa a sensação do arco-íris adormecido!
A invenção dá trotes obscuros para roubar a inquietude!
Zombaria das estrelas que mostram suas línguas suadas!
Macarronada assassina que comeu meu pé!
Nem gritos posso para convidar a menina que não vem!
Quem sabe o amor seja apenas uma esponja licorosa que bebe a felicidade que goteja, ardentemente dos lábios enlouquecidos?
Ou apenas o som das nuvens ao dançar no tímido olhar da flor que desabrocha.