bem vindo

oi bem vindo ao meu blog nele expresso pensamentos,sentimentos,meus versos buscam apenas encontrar aquela emoção escondidinha lá no fundo do peito guardadinha sem saber o que fazer na maior parte do tempo.

terça-feira, 5 de abril de 2016

Foi como será

Tu sais por onde eu entro
E juntos adentramos lá fora como se aqui fosse
Misturado e- irreversivelmente – fragmentado
Percebes que ao fugir nada buscamos
E acorrentados pela inercia tudo encontramos
Feito chá morno rente aos lábios
Harmoniza,aprofunda,petrifica
Nossos olhares como foi amanhã
E talvez será como ontem

sábado, 2 de abril de 2016

Carbonizar os ouvidos do mundo

Quero gritar
O que!!!!
Afinal que porcaria toda é essa?
Indagar oferecendo
Á ironia toda a minha insatisfação
Como!!!!!!
Ousar explodir meus pulmões
Putrefatos
Com um arrombo imenso
Por quê!!!!!!!
E carbonizar os ouvidos do mundo
Feito folha amassada ao chão
Como eu
um grito errante
Perambulando
De porta em porta
Atrás de uma rua qualquer
Onde a canção do eco
resplandeça


quinta-feira, 31 de março de 2016

Corações sonegadores

E os sinais que nunca foram deixados
Onde estão?
Ficaram pra trás todas as promessas
Não ditas num olhar desnudo
Perpetradas por lábios irresistíveis
Ansiadas por corações sonegadores
Espalmadas por verdades insinceras
E se tivessem dançando
No salão da vida?
Como seria?
Seriam?
Como?

terça-feira, 29 de março de 2016

expectativas perdidas num balde de lama

Veja bem meu bem
Porque eu já não vejo nem minhas próprias mãos
Afinal onde estão meus olhos?
Presos a respiração sufocada
Feito açúcar queimado
Colabado a garganta
Escorrendo lenta e suavemente
Por sentimentos outrora esquecidos
De dia tudo é noite
Numa perfumada agonia
Por favor, não vá até lá.
Pode ser que eu ainda esteja aqui
Nessa forquilha aniquilante
De um passado que segue imperfeito
Transpassando minhas expectativas
Perdidas num balde de lama
Jogado ao lado como se nada fosse


quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Sorrisos e saudades num jardim de inverno

Como poderia esquecer de amar
Aquele sorriso que me abocanha
Que me possui desde os primeiros instantes
Dias perto
Meses longe
Anos amando
O tempo oprime com a saudade
Mas também conforta com a lembrança
De que valeria a despedida
Sem vir de mãos dadas com o reencontro
Para cobrir as feridas num jardim de inverno

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Passos escaldados

 Não me tire os trilhos dedilhados com tanto trabalho
Porque sem eles caminharei entre árvores
As possibilidades de voar sobre nuvens tornam-se cada vez mais persistentes
Premeditação da mente alucinada
Que escalda cada passo
Desvirtuoso em meio ao caos
Porém terno quando banhado em doçuras sorrisais
Pequeno erro bota tudo a perder
Falta algo
O que não sabemos
Vai ficar tudo bem
Ainda que seja só por essa noite

domingo, 13 de dezembro de 2015

Descabelado

Pedrinhas jogadas num olhar
O vestido sendo lambido pelos ventos
Muitas mãos
Algum sorriso
Nenhum lamento
Cada por quê
Descabelado
Dançando alegremente
Com as crianças na praça