bem vindo

oi bem vindo ao meu blog nele expresso pensamentos,sentimentos,meus versos buscam apenas encontrar aquela emoção escondidinha lá no fundo do peito guardadinha sem saber o que fazer na maior parte do tempo.

terça-feira, 31 de maio de 2011

Nem todas as artes

O céu abre como duas portas rangem.
Delicado pássaro desce
Com suas grandes e fortes mãos o amor acolhe-o.
As palavras cavalgam pela água como cavalos selvagens.
Fitas coloridas com aroma de maçã
Enfeitam o confuso ambiente.
Trazendo recordações que apertam meu coração
Como cordas num cabo de guerra
O calor dos teus olhos acaricia minha face.
Sinto falta da sensação de felicidade com teu abraço
Que não pode ser escrita, fotografada ou pintada.
Nenhuma arte poderia descrevê-la tão perfeitamente
Ou nas dificuldades como o amor.
Que reúne o que há de mais lindo no mundo
e por isso pode superar as artes já que ele vive
Cada uma delas todos os dias.

ESCRITO NAS NUVENS

Uma gota de sangue perfuma o horizonte pálido.
Nem tudo deveria ser assim.
Aquela velha destruída, morta, flor.
Simplesmente havia esquecido que era eterna.
E com o simples toque
Da tua irremediavelmente charmosa
E encantadora voz.
Ela retorna num belo vestido vermelho
Como fogo que arde, transforma.
E carinhosamente
Aguarda a oportunidade de retornar ao lar de meus olhos.
Ah!Como gostaria de simplesmente mandá-la embora,
No entanto apenas a abraço com candura
Espontânea de uma criança.
A música do asfalto me faz lembrar
De que impossível é apenas uma longa escada
Não sabemos onde vai dar
Não entendemos como é forjada
Não escutamos seus lamentos.
Gostaria que o céu continuasse azul
Mas às vezes ele, indiferente, torna-se um castelo medieval.
Por mais que tente não posso alcançá-lo
E agora queres convencer-me
De que a chuva de ontem
Hoje tem a simpatia das rosas?
Diga o que quiseres, já não importa.
O teu olhar revelou as palavras mágicas
E o encanto voltou como a semente que brota na terra.
Não rias.
Sabes muito bem porque estou trêmula.
Será que já é hora de pararmos de fingir que tudo está bem?
Confesso estou queimando por dentro
Ficar longe de ti me aprisiona num falso espelho.
Sim, é verdade, tudo isso.
Mas, e tu quando irás admitir.
Que derretes apenas com o toque dos dedos?
O sol se põe
A saudade o cobre.
Ao amanhecer ele se lembra da noite anterior.
Não sei se é certo ou errado.
A pena vacilante foge.
Insisto, quero ir até as últimas conseqüências.
Eu te amo!Pronto falei as conseqüências não importam.
Confuso ele joga o elo dourado fora.
Ofegante, abraça-me.
Finalmente entende que não dá simplesmente para passar uma borracha no livro da vida.
Algumas vezes o que é escrito com amor nas nuvens,
Fica para sempre conosco.
Aonde quer nó estejamos.

domingo, 29 de maio de 2011

A gentileza é uma flor com dentes

Observo a grade presa a seus compromissos
Todas as folhas antes aguardadas, agora mortas
Nada vai além do abismo do infinito sem rumo.
O céu salpicado no mar na tentativa de ressuscitar
A bela sereia adormecida no clarão do esquecimento.
Os passos tortos são sentidos até mesmo do outro lado da ilha.
As ruas brincam com as palavras como bambolês.
Elas deslizam suavemente por prédios, feirantes, crianças perdidas.
A velha casa da esperança tricota novos sonhos.
Uma cidade inteira bordada nos olhos do sol.
É engraçado perceber um casal distraído trocando juras apaixonadas enquanto a polícia descarrega munição em todos, os criminosos dizem eles, será que elas possuem radar?Pois tem tiro para todos os lados.
Ou será que um oftalmo resolveria a situação?
Cala-te ou entrego-te essa pimenta para usares como colírio.
A gentileza é uma flor com dentes.
As garras às vezes parecem mais tranqüilas, ao menos hoje.
O asfalto salta para fora do país,
Cansado de tanta injustiça.
O problema já está resolvido?
Afinal segundo os especialistas
Basta costurar algumas (ou todas mesmo) bocas
Com programas estúpidos de TV
E regar as plantações com escândalos de corrupção
Misture tudo bata no liquidificador
Sirva no almoço de domingo
E engasgue com tanta hipocrisia
E assim solucionamos o déficit da previdência.
Déficit?Mas não era apenas uma marolinha?
Ah claro! Uma onda para os banqueiros
E um tsunami para os trabalhadores
Como poderia esquecer!
Afinal a culpa da fome é do trabalhador desempregado
Que planta sem sementes uma terra que não é sua.
Bom então como resolver esse dilema?
Do que estávamos falando?
Ah sim! falávamos da grade solta no constrangedor mundo corporativo?
Não!
Bom, então, acho que era sobre a fome!A fome!Isso mesmo!
Ah essa fácil pergunta uma mais difícil!
Se tiver fome é só comer, não é?
Ta falando sério agora, ou tentando.
É complicado não ironizar um tema o qual os governos
Só lembram com objetivo de alimentar as urnas.
E engordar suas contas bancárias.
A política parece de longe um iceberg
E de perto um deserto.
Essa imagem é apenas o reflexo produzido por mentiras
Estaria mais parecido com um balcão de negócios.
E é o nosso futuro que é vendido e alugado todos os dias.
Quem deve dirigir o carro do amanhã das nossas vidas?
Estamos satisfeito com a liberdade de escolher entre a perda da infelicidade, a compra da miséria ou a prostituição da dignidade?
Queremos correr com os olhos cegos emprestados a juros altíssimos
Quando tivemos que entregar os nossos para alimentar nossa família?
É justo?
É democrático?
É bom para todos?
Ou apenas para alguns?

sábado, 28 de maio de 2011

Quería ser una flor

Para tener un cálido abrazo del sol
Para sentir el dulce viento de primavera

Para exhalar lo más refrescante aroma
Para hechizar con su belleza
Para dejar felices los corazones olvidados


Para llevar la luz a los ojos nublados en la oscuridad
Para asombrar los versos apasionados

Y es por eso que tengo que decir
Que es por ti my amor

Que deseo ser uma flor


Porque entre las abejas y los ruidos
Escojo tu my querido colibrí

Queria ser uma flor

Queria ser uma flor
Para ter um quente abraço do sol
Para sentir o doce vento da primavera

Para exalar o mais refrescante perfume
Para enfeitiçar com sua beleza
Para alegrar os corações desolados

Para iluminar os olhos turvos na escuridão
Para encantar versos de paixão

E principalmente por meu amor

Pois dentre abelhas e zumbidos
Escolho tu querido beija-flor.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

pernas arrancadas!

Não tenho mais coração.
Meus olhos foram roubados
Minhas foram
Junto a minhas mãos, mutiladas.
Não penso, ouço,
Vejo, nem sinto.
É de titânio o ar que respiro.
Meus pulmões são de plástico.
Minha alma se afoga em lágrimas
Já não irá mais chorar
Visto que não possuo mais espelhos em minha face.
Minha pele foi retirada, para fazer um tapete.
Colocado na entrada de uma festa de comemoração.
Alguns de confraternizar suas conquistas.
Brindam a beleza do artefato.
Enquanto outros comentam sob a morte
Daquela que sempre esteve morta.
Me perguntam se acaso vivi pouco.
E respondo:
Nem cheguei a existir.
Jamais alcancei a melodia dourada de um dia feliz.

sábado, 21 de maio de 2011

sabor do teu olhar

ao obervar o sol bocejando na janela
de fora da rua,
lembro do teu jeito imprevisível como uma raio
que em certo momentos tento guardar em em meus braços
mal consigo abrir as pálpebras estão pesadas como as núvens do céu
o medo polvilhado sob minha pele
arde ao te ver,
minhas mão geladas buscam acalmar a desnorteada euforia
tua voz ao pé do ouvido pertuba
minha ingênua confusão,não sei o que sei
tudo parece novo,misturado de uma forma antiga
adoro sentir o sabor de teu olhar degustando-me por inteiro,
um bocadinho de cada vez
o receio de pertencer enfrenta o encantamento de se perder nas mãos do outro
hoje encontrei todos meus pensamentos anteriormente perdidos,a gaurda cama
nem sempres é fácil costurar as ondas deo mar,
no entanto às vezes é preciso
pois caso contrário perderíamos a chance de adormecer ao som da bela melodia
de um sorriso que nos envolve
e beija cuidadosomente
cada suspiro de carinho
desconheço o caminho das árvores caídas
apenas desejo seguir aquelas pequenas pegadas
deixadas pela explosão de um vulcão preso em teus braços,
assim posso enfim tocar o arco-íris com os olhos,
sentir o perfume do frenesi,
e mergulhar no brilho incandescente do luar
no meio dea tarde de domingo.

domingo, 15 de maio de 2011

Nuvens perfumadas

As rosas tentam conversar
Ignoro.

Palavras acotovelam-se
Entre lembranças,
Suspiros,
Saudades.
Adormeço.

Meu coração banha a folha com suas lágrimas.
Ela enxuga-as com ternura.
Agora é, pois, cobertor do guerreiro
Com frio após a chuva.

Acorrentei as palavras,
Os pássaros,
Tudo um dia foi verdadeiro.
Não aceito os conselhos dados por anjos.

Minhas mãos mergulham
Num abismo desconhecido
De nuvens perfumadas.

As asas estão feridas
a pena está cansada de lutar com meus olhos.
Por que alguns livros jamais têm fim?
Será que os sinos de teu sorriso ficaram mudos?
Ou a mordaça conseguiu calar a esperança?

Não sei o que deve ser feito,
Pensado,
Apenas sinto.
Como guardar esse lindo amor num baú e afogar minha alma?
Penso?
Não.
Sinto?
sim.
Faço?
Talvez.

Quem sabe o melhor seja jogar fora o sonho.
Aguardo a morte da estrela caída que agoniza.
O sol nas mãos
Um iceberg no peito.

Amar a flor que goteja veneno em seu sorriso?
Talvez recordar a floresta da vida
Ela continua lá apesar da tempestade.

Pensar é inútil,
Sentir dói,
Respirar é insuportável.

Nem todas as sementes caem ao mesmo tempo.
Cada uma com seu vestido esvoaçante
Encanta com seus intrigantes cortes de cabelo.

Estaria procurando
Uma parede invisível de aço
Para me esconder do amanhã?
Será que encontrei?

Fecho o livro, dou meia volta.
Adormeço.
Amanhã pensarei nisso.
Numa louca despedida
Parte num rumo sem direção
Para ganhar a perda
De lembrar o que esqueci.

sábado, 14 de maio de 2011

Socorrer palavras perdidas

Palavras escorrem por minha face.
Viajam por meu corpo cansado.
E chegam ao fundo do poço, palavras destroçadas.
Palavras perdidas de uma boca errante
Venha encontrá-las em meio à bagunça
Que meus pensamentos se encontram hoje.
Tente penetrar no abismo que há entre nós.
Entre tuas frases simplórias.
E meus cegos versos.
Tente socorrer palavras perdidas.
Pescá-las num mar rouco.
Te quero!caiu no chão.
Te amo!Se despedaça em minhas mãos.
Entre tantas lindas sílabas apenas sobram:
Tris-te-za
Per-da
Me-do
A-ca-bou

segunda-feira, 9 de maio de 2011

OUSO DIZER?

Poderia dizer que amamos
Mas realmente sabemos dizer
O que torna o belo cisne em nossas mãos um botão de rosa?
Sabemos como a encantadora flor desabrocha em carícias insaciáveis?
Podemos contar quando nosso coração
Transformou-se em uma estrela cadente?
Será possível afirmar que aprendemos a cuidar
Do inesquecível jardim brotou em teu envolvente olhar?
Realmente somos capazes de contar quantos suspiros
Passeiam pela praça de teus braços?
Tua pele arde com apenas uma palavra
Não importa, na verdade, qual é o vocábulo
e sim quais são os lábios saborosos que a pronunciam.
Teu corpo sabe dizer se acaso é verdade tudo isso?
Sabe afirmar que é mentira?
Teu corpo guloso de lembranças ternas
Que jamais aconteceram
E sempre se repetem e tornam a não ocorrer.
É difícil esquecer certas marcas
Profundamente esculpida em nossos corpos.
Ousamos dizer quando ou porque foram feitas?
Ouso afirmar que teu perfume queima em minhas veias
E já não posso dele ver-me separada.
Dizer como foi parar lá?Não sei ao certo?
Não busco escrever com tinta
O que com beijos foi tão belamente pintado em nosso sorriso.
Desejo apenas cavalgar no arco-íris de tuas calorosas mãos
Que percorrem estradas nunca antes conhecidas
E que já não podem viver
Longe da carruagem escondida em teu peito.
Pois sem ti as nuvens iriam se tornar rocha,
O mar uma amarga lembrança e a poesia,
Ah pobre poesia,
Seria somente um buraco num livro deixado pelas famintas traças.
Sem relevância alguma.
Aguardando o teu retorno
Esculpir o carinho
Ofuscar o sorriso manhoso da solidão.
Carbonizar a felicidade

sábado, 7 de maio de 2011

Pequenos segredos

Dentro dos carros os pensamentos repousam em ilusões.
Fora voam livremente como se fossem borboletas.
Alguns dias são como correntes amargas
Mas hoje as estrelas despertaram o teu sorriso.
Nem que seja por instantes, esquecemos as dificuldades.
Queria dizer que nem sempre a caminhada tem poucos espinhos, mas com a tua ajuda
Se transformaram em pétalas.
Não sei expor em palavras o que sinto
Apesar disso uso esses versos como um rascunho do meu coração
Para revelar o que talvez a luz do sol não demonstre.
Por isso peço a minha pálida amiga poesia
Que te entregues esses pequenos segredos do dia-a-dia.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Bateu saudade

A saudade bateu, encurralou
Reprimiu, sufocou,congelou
Repartiu-me em insignificantes sobras.
Perdidas ao vento morno da manhã.
Abatidas pelo tempo de espera.
Ensanguentadas, por soluços roucos.
Apesar do estado que encontro.
Levanto mesmo sem forças.
Rastejo, lentamente para um lugar
Nem imagino onde é.
Mas preciso sair daqui!Desesperadamente!
É insuportável, já não suporto mais.
Viver de lembranças tornou-se um amargo martírio.
Preciso te ver
Estar contigo.
Onde estás?Não te sinto.
Suplico a alguma boa alma
Caso encontre meu coração.
Favor entregá-lo na rua de ladrilhos azuis, sem número.
Quem sabe assim possa voltar a ser um eterno apaixonado,
Sonhando com um amor pleno.
Abraçar o amanhecer
Enlouquecer na tua encantadora companhia
Até as estrelas cansarem de brilhar.