A saudade bateu, encurralou
Reprimiu, sufocou,congelou
Repartiu-me em insignificantes sobras.
Perdidas ao vento morno da manhã.
Abatidas pelo tempo de espera.
Ensanguentadas, por soluços roucos.
Apesar do estado que encontro.
Levanto mesmo sem forças.
Rastejo, lentamente para um lugar
Nem imagino onde é.
Mas preciso sair daqui!Desesperadamente!
É insuportável, já não suporto mais.
Viver de lembranças tornou-se um amargo martírio.
Preciso te ver
Estar contigo.
Onde estás?Não te sinto.
Suplico a alguma boa alma
Caso encontre meu coração.
Favor entregá-lo na rua de ladrilhos azuis, sem número.
Quem sabe assim possa voltar a ser um eterno apaixonado,
Sonhando com um amor pleno.
Abraçar o amanhecer
Enlouquecer na tua encantadora companhia
Até as estrelas cansarem de brilhar.
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