bem vindo

oi bem vindo ao meu blog nele expresso pensamentos,sentimentos,meus versos buscam apenas encontrar aquela emoção escondidinha lá no fundo do peito guardadinha sem saber o que fazer na maior parte do tempo.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

não é apenas um paixão de fim de festa

alguma coisa acontece no meu coração
somente quando eu atravesso a constelação do teu olhar.
sei que parece exagero,no entanto é apenas amor.
que bobagem esses paradoxos linguisticos
gostam tanto de atravessar a rua da imaginação.
quando cada fio de cabelo sorri alegremente,
neste triunfante momento,
sabemos que já não há volta,
estamos estarrecidos de amor.
não falo de uma paixão de fim de festa
como aquela que sentimos por um sorvete em dias impertinentes e quentes,
e sim daquele desejo envolto em carnificina,em admiração,em volúpia,loucura,desejo e reparação.
falo a pleno pulmões de uma amor que sim possuí uma unha encravada,
mas também possui o pôr-do-sol em cada palavra dita com um enovelado olhar,
visto que sabemos que a boca só costuma dizer asneiras nesses momentos tensos e maravilhosos.
não me refiro a uma paixão  tic-tac e sim daquela que o tempo a torna bela e inesquecível como um figueira.
não ouso falar dos desafetos,ciúmes ou lamentações.
quero apenas relatar sobre um euforia inapreciável que explode em meu peito e derruba o ceticismo,a mentira e a vaidade.
não digo em nenhum momento que seria tal amor perfeito
longe disso o que o torna real e irresistível é justamente a sua pouca vergonha na cara!
afinal de vale um amor sério,educado,com compromissos
sem uma paixão extasiante,que diga palavrões,que nos corrompa com sua candura?
eu quero imundiciar o mundo com esse absurdo amor!
chega de coisas certinhas e tediosamente terríveis!
já esta na hora de mergulharmos num obsceno encanto,num luxuoso beijo ou
quem sabe num comprometedor olhar que desnuda
todos os nossos preconceitos,dúvidas e outras besteirinhas.
experimentar?ousar?convercer?ou ser convencido?
que seja eu quero apenas transformar o meu sorriso em poesia.


sábado, 18 de agosto de 2012

Sou PSOL e estou na luta!

quero falar de uma vez o que está explodindo de em alegria
em minha cabeça,agitada,encantada, esperançosa.
eu acredito que é possível ter um mundo diferente.
acredito na força da mobilização,porque cabe a todos nós defendermos
a esperança de um presente lutas vitoriosas,
a alegria de participar da construção de um nascer do sol na política,
seja ela nas nossa escola ou faculdade,no hospital ou indústria,no campo ou na cidade.
esses farsantes corruptos compram verdades e vendem mentiras,
tentam nos convencer de que só há um jeito de fazer as coisas,o do toma- lá- da- cá  toma a verba da merenda e dá prejuízo,toma mensalão no café da manhã e dá um espetáculo vergonhoso,toma investimentos da saúde e dá desculpas esfarrapadas para todos nós.será que pensam que somos idiotas?
afinal esse bando de calhordas deveria estar na cadeia e não no palanque.
felizmente não existe apenas um jeito de fazer as coisas seja na câmara ou nas ruas.
já estamos cansados de não nos darem ouvidos,das falácias eleitorais,do descaso com a segurança,a saúde,educação,com os desempregados,aposentados, trabalhadores,jovens.
somos indignados!
somos bombardeados com promessas sólidas como uma parede rachada,
verdadeiras como uma pedra falante.
nem todos os políticos são iguais,nem todos os partidos são um vazio cartão postal.
somos indignados e não aceitamos a impunidades desses cachoeiras e sarneis!
não ficaremos de braço cruzado enquanto vendem nosso meio ambiente e amputam nossas plantas.
não aceitaremos calados enquanto Manuela finge ser a solução para nossos problemas quando na verdade o PC do B esteve envolvido em falcatruas corruptas ela é apenas pó de arroz salpicado numa hemorragia.
está na hora de curar as doenças desonestas com solidariedade e participação democrática da população.
somos indignados e vamos ocupar a política!!!
é por isso que no Rio de janeiro sou Marcelo Freixo,em são paulo sou Giannazi e em porto alegre sou Roberto Robaina,
no brasil todo sou PSOL e estou na luta!


sexta-feira, 17 de agosto de 2012

insoluvel amor

eu não sei porque não esqueci
talvez tenha cansado da busca alucinante para encontrar um guardachuva sorridente.
te perdi,
não da forma tradicional,pois tu não me pertencias
no entanto a ausência de abandono não pode permitir a dolorosa separação de dois corações unidos perdidamente por um sentimento arrebatador
que constrói um vulcão em meus olhos
e liberta o canário escondido em minha respiração.
na saída desse problema matemático sem solução química ou teorema amigável.
afinal parece claro que o dia esquarteja as dúvidas dessa perdição
que envolve esse sentimento asfixiante,renovador, impossível de ser contido
na palma das mãos atadas por um caloroso beijo de despedida.
não é possível ir embora sem carregar no peito uma dolorosa angústia,
cheia de uma felicidade desejosa  de que fosse apenas uma inverdade
,injuria do destino,
passatempo de nuvens perversas.
eu errei.
quem sabe esteja confusa
em relação ao vento que envolve essas tremidas frases,contudo nunca tive tanta intensidade esbanjada em meus versos,
e tu meu insolúvel amor,
tornastes as probabilidades imaginadas em versos que anseio com uma furiosa sagacidade demonstrar
que já não sou a mesma,
ainda não me apresentei verdadeiramente ao mundo,
sou uma flor de lótus nascida da saudade,
crescida na esperança
e sobrevivendo da coragem de seguir em frente.
vamos parar com essa baboseira!
contra tudo e todos me olha uma vez mais,mesmo que seja a última.
porque de nada me arrependo e certamente faria tudo de novo.
essa besta prepotência de querer te arrancar da minha vida.
ainda não estou pronta pra admitir que foi um engano.
dia a pós dia me recuso a pensar na queda da folha que um dia esteve pousada sob minha cabeça.
existe uma chama crepitando em meu coração é cada vez mais difícil acreditar na chuva
que tudo arrasta e corrompe.
sinto tua falta com uma amarga coloração de doentia,sufocante.
martírio infame que me derruba,e tu não está aqui pra devolver o meu chão.
o tempo é conselheiro homeopático dessa inconsolável apaixonada.
soluços não solucionam a saudade insana.partir,agora,não me é uma opção.
ficar é impertinente demais,
afinal o arco-íris desbotado em meu sorriso
precisa recuperar o pote de ouro perdido
numa noite indescritível.




quinta-feira, 16 de agosto de 2012

faíscas não salvam a lavoura

a expectativa ás vezes perversa abomina a solidão,corrói a inocência,idiotiza a esperança.
tão só a estrada persegue o brilho da escuridão,encontra apenas o abismo o olhar e a parede.
ainda estou apaixonada.
não é o caso de revelar qula estátua perturba meu silêncio,é apenas um gripe,talvez um coração resfriado.
gelado,quem sabe,pelo vulcão escondido em teu peito.
já estou ficando louca.
a brisa charmosa de uma lembrança borrada pode implorar por misericóridia,nada importa.
o tempo acabou.
a saudade absurda não esconde suas risadas hipócritas;E agora?
é tarde demais.
para roubar um pouco de fôlego,a inundação chegou.
já não tem razão de ser.
impossível ocultar o vazio entre as ondas do mar em teu sorriso.
estou convencida de que as cores do sol estão bordadas em algum lugar,espero não muito distante.
agora fiquei em dúvida.
a confusão,certamente não é amigável companheira,me persuadiu a ficar,onde estou?
tudo se transformou.
por favor não me force a retornar ao conformismo incossolável,tudo menos esse pesadelo.
um passo mais e nada será igual.
quem diria que cheríamos nesse impasse,nessa inusitada encruzilhada,que perdição.
tantos desenganos.
ouvimos respostas como uma abelha dorme mas será que fomos sinceros.
os fatos foram abraçados.
a liberdade não traiu seus princípios,fui eu quem feriu as estrelas desconfiadas.
confirmei uma triste constatação.
o que mudar quando o vestido vira uma pueira abatida?
um desabafo se faz necessário,sim,estou pensando em ti,nesse mesmo,aterrador,segundo derradeiro.
faíscas não salvam a lavoura.
afirmar que tudo está resolvido não seria acertado,apenas desejável.
ardentemente sei que fácil não é.
o que desarticuladamente almejo expressar de forma cambaleante é meu anseio de despejar no mundo minhas inseguranças.
flores brotarem  pode ser complicado.
a culinária da vida não possui uma receita escrita por nenhuma mão,apenas pela a respiração
de um coração- dolorosamente- apaixonado.



quinta-feira, 2 de agosto de 2012

ruas corrompidas

tenho a sensação de que reencontrar a perdição
talvez seja o amadurecimento de uma corda pendurada.
olho ao redor e nada vejo e ainda sim sigo olhando,
quem sabe na esperança de algo encontrar.
a simplicidade escorre por meus olhos
futuro sob a cidade que fala abertamente sobre a violência
as ruas corrompidas lamentam os pequenos brotinhos mortos,
adormecidos sem assistir ao menos um pôr-do-sol
jogadas fora como latas de extrato de tomate.
um riso perturbador de um bolso cheio,na televisão mentiras vomitadas por um par de olhos cegos e ouvidos roucos.
som oco que busca musicalizar a dor e lucrar com a venda de desilusões.
o apagador percebe-se invisível,inodoro,incapaz.
lá fora os carros batem na porta no entanto a janela nada revela de seu passado obscuro.
as correntes podem apertar quem se meche mas sufocam aqueles que contemplam o horizonte aguardando o sol tornar-se uma pedra de gelo com gosto de hortelã.