Não
jogue suas mentiras escabeladas
Em
cima de minha incredibilidade
Pois
pode ser a última coisa que farás
Essa
incongruente penitência
Que
me obrigas a passar todos os dias
Sem
fim, sem férias, sem forças
Até
quando suportarei essa angustia interminável
Esse
atordoante caminho sem volta
Percorrido
na ilusão de saborear um pouco de paz
Miragem
derradeira
De um
mente opaca
Brilho
eterno de um ódio penitente
Vejo
sangue em minhas mãos?
Talvez
seja um sorriso que esbofeteia minha face?
O
sangue quer fugir dessa disputa
Nem
ele aguenta a carnificina
Escorre,
lentamente, gota a gota
Derramando
seus lamentos
No
frio chão indiferente
Pede
uma segunda chance
Desculpe
não posso ouvi-lo
Quem
sabe com esse veneno
Encontre-te
e escute-te
Mas
jamais o perdoarei
Putrefizeste
meu coração
Necrosaste
minha existência
Decompuseste
minha alma
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