Será
que sempre foi assim?
Plástico
correndo em minhas veias tortas
Um
arroto em vez de um “bom dia”
Será
que o verde hoje é vermelho?
Os
cantos dos pássaros estão acorrentados
Será
o descuido a regra?
Será
o erro planejado?
E a
hipocrisia ensaiada?
A
morte está à venda?
Ou
será que a perda não reciclável?
Pequenos
venenos no suco de laranja
Fragmentos
de um amanhã
Que
não virá
Será
saboroso roubar a merenda
Das
crianças?
Aprisionar
mulheres em suas próprias relações (des)afetivas
Pode
dar lucro, mas a que custo
Estarão
dispostos a pagar
Pelo
filé
Com
seus próprios ossos?
É
fácil derrubar esperanças
Com
bombas de gás
Serão
capazes
De
não afundarem seus sorrisos hipócritas
Numa
maré indignada?
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