A
língua gotejante
Perde
seu veneno pouco a pouco
E
cada gota perdida se multiplica em oceanos
Sempre
fartos e imensos
Suplicando
por vítimas
Escorregadias,
covardes, devastadoras
São
suas ardilosas tramas
Para
abocanharem novos
Encantos
perdidos
Sem
medo ou coragem
Seus
objetivos
São
desconhecidos
Para
sair desse buraco sem fim
Cave
tão fundo até
Encontrar
a intransigência
Destruindo
o silêncio
E
acorrentando a voz
E
assim bata tudo em um aparador de grama
E a
sutileza deixará de ser lenda
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