Passos
seguidos pela porta que atenta contra a parede
Assombrosa
sensação escusa
A
perceptiva janela esbarra entre os galhos da desconfiança
Nada
infere
O
teto permite a solidão permanecer em seus aposentos
Escamoteados
ruídos
A
maçaneta imperiosa esconde segredos
Semelhança
atordoante
E o
chão observa sorrateiramente essa peculiar reunião
Apenas
apanha palavras suspiradas
Num
dia ardente de outono
Hoje
sem conclusões
Partiu
em busca de aventuras maçantes
Em
novas casas ou até mesmo em apartamentos
Ou
quem sabe em terrenos abandonados
Onde
possa florescer suas raízes
Adormecer,
viver
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