Mereço
a solidão como hobby
Distrações
corriqueiras não me atingem
E a
distância me embriaga
Como
uma pólvora em chamas
Petrifico
a razão
Congelo
a dor
E
refresco a ilusão
Para
nada
Por
tudo
E com
muita pouca criatividade
Robustamente
escondida
Em
goles de multidão
E
ainda sim estou só
Na
contra Mão
Da
vida
Errando
a todo instante
E
acertando pedrinhas na água
Com
objetivos escusos
E
pormenores terríveis
Afago
os lamentos
E
sufoco
Lentamente
qualquer tentativa de mudança
Para
construir elevadores
Na
busca de combater
Essas
impertinentes
Desilusões
Sempre
corro
Nado
E
bebo
Saudade
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