Nem
acredito mais nessas promessas
De um
tempo que não passa
Não
para nem surpreende
Porque
certas burrices
Permeiam
nosso dia a dia
Corrompendo
a sorte
Que
não soube existir com dignidade
Olhares
roubados numa noite de verão
Esquecem
seus predecessores
E
adoram a mediocridade
Inepta
hipocrisia crepitante
Bebidas
indolores não embriagam os lamentos
Nem
sei o que estou fazendo aqui
Pode
me dizer?
Melhor
ficar quieto
Cansei
dessa itinerante tragédia
Escorregar
por entre os dedos do tempo é esporte arriscado
Talvez
seja mais divertido assim
Arremessando
minha vida pela janela de alguns olhos obscuros
Como
se não passasse de uma velha folha ao vento
Nenhum comentário:
Postar um comentário