Tudo
é uma questão de perder a calma
Deslizar
num precipício
Percorrer
estradas em chamas
Estraçalhar
escudos de papel
Enfurecer
os peixes
Esmorecer
o horizonte perdido
Acariciar
a morte
Desprezar
a infelicidade
Enlouquecer
a paisagem
Depurar
a inconstância
Destituir
esse verso
E
jogar toda a mutilação no olho do lixo
Tudo
é uma questão de acalmar a perda
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