Tudo
que se move entre meus dedos está paralisado
É
como uma ferroada do tempo que não anda
Suor
que não escorre
Sono
que alimenta a fome de sorrisos
Primavera
que congela minhas esperanças
Calor
que afaga minha incredibilidade
Impossível
constância irregular
Tortuosa
linha que me persegue
Inconsequência
responsável por tantos infortúnios
Dias
azedos adocicados com lembranças
Passado
que não passa
Dentro
de mim
Escorre
pelo olhar furtivo
Para
adentrar no inespecífico coração
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