Quero saborear
todo o sabor de morango dos teus lábios
Impertinentes,
itinerantes, inadimplentes
Confusa provocação
A incerteza
subjugada
Caminha, mancando,
numa voz só
A candura percorre
a eletricidade entre nós dois
Transmutando a
chuva em pétalas de rosas
A conversa não
verte seu charme com facilidade
Sim é certo, no
entanto
Tudo parece tão
exatamente incrível
Que não sinto
falta de nada
As perguntas e
respostas postas de lado
Nada importa no
momento
Em que se digladiam
esses olhares famintos
Cuja síntese é um
jardim em chamas
Que adormece em
nossos corações
E desperta a cada impulsivo
beijo
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