Fingir que quero
algo
É obrigar a
ingenuidade
A mastigar nuvens
entre os dedos
A coerência segue
acorrentada
Sem ao menos
Sorrir
Nenhum distúrbio
Pode interromper
essa insignificante
Xícara de café
Frio quase morno
de tédio
Coberto por moscas
Sobre uma mesa
destelhada
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