bem vindo

oi bem vindo ao meu blog nele expresso pensamentos,sentimentos,meus versos buscam apenas encontrar aquela emoção escondidinha lá no fundo do peito guardadinha sem saber o que fazer na maior parte do tempo.

sábado, 31 de maio de 2014

A porta que fica aqui

A porta que abre com pétalas bordados num sorriso
A porta que fecha com sonhos destituídos
A porta que segue sua jornada pelos oceanos
A porta que fica entreaberta com mil expectativas
A porta que encosta ombro a ombro com o destino
A porta que acorrenta a todos que a observam
A porta que sugere mudanças
A porta que adormece nos braços da ilusão
A porta que cruza os braços
A porta que corre atrás do seu focinho
A porta que finge ser flor apenas para ser colhida
A porta que fica aqui
A porta que vai
A porta que....


sexta-feira, 30 de maio de 2014

Fome de prédios

Enquanto
A fome de prédios de uns
Destrói a vida de muitos
Enquanto
A cobiça por cifras de uns
Destrói a casa de muitos
Enquanto
O saque aos direitos de muitos
Alimenta a corrupção de uns
Enquanto
O esgoto escorre pelos discursos em palanques
Corre a coragem pelas ruas
Enquanto
A miséria for realidade
A luta será uma necessidade
Enquanto
Uns mandarem
E muitos aceitarem
Seguirá o rio de opressão inundando por onde passa
Enquanto a liberdade estiver presa ao papel
A solidariedade não será retórica
Enquanto
A minha saia ditar o meu caráter
Seguirei enfrentando a violência
Enquanto
Faltam leitos no hospital
Sobram quartos em hotéis
Enquanto
Estamos aqui
Muitas crianças acabaram de tornar-se
Órfãs de saúde, educação e segurança
Sua comida é o medo
Seu caderno um controle remoto
Sua paz um substantivo abstrato


Escuridão sensacional

Tomara que caia a cortina entre nossos lábios
Enternecidos
Mudos
Cálidos
Engenhosidade carnosa
Diversão penumbral
Intimidade assombrosa
Escuridão sensacional
Reunidas, unidas, colabadas
Num só encontro entre dois mundos divergentes
Exalando aromas e sons indescritíveis
Permitindo todos
Os sentidos, sentimentos, sensações


quinta-feira, 29 de maio de 2014

Cachoeiras inspiradoras

Tanta dor de cabeça
Por causa de flores acanhadas
Escondidas num beco obscuro
Nas entranhas misteriosas da mente humana
Percorridas por dedos indecisos
Cachoeiras inspiradoras
E flutuantes questionamentos
Que se unem em busca de destravar portas semi-protegidas
Espalhadas pela bagunça do mundo
Aquecidas pelas duradouras virtudes carregadas pelo vento
Zangado ele finge estar errado
Atravessa o tempo vindouro
E para em frente a ponte do desconhecido horizonte
Contemplando a discussão entre a rosa e seus acúleos
Durante a construção da pista de dança repleta de pensamentos


quarta-feira, 28 de maio de 2014

Primorosa comoção

É verdade absoluta que toda folha solta sob os dedos desconcerta
Qualquer ente por mais frio que seja o seu íntimo
Essa virtuosa dança intriga, descongela, atordoa
Intrincada em nossas mentes
Enlaçada em cada palavra não dita
Embaraçada em todos os momentos
Entrançada nas nuvens de saudade
Incompreendida em sua plenitude
Ainda sim deslumbrante!
Deslizando suavemente pela imaginação
Escorregando delicadamente pelo tempo
Resvalando imperceptivelmente pela sombra
Tudo incendiando um mero dia
Nada segue ou tão pouco permanece
Com veracidade inegável
E primorosa comoção

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Perdidamente divertido

É ridículo demais catar com as mãos
Arrombamentos perdidos
Numa sarjeta qualquer
Por favor deixe-me em paz
Com minhas gargantas cortadas
Pela hipocrisia alheia
A vergonha que falta nele sobra em mim
Fala sério será que estou aqui mesmo?
Ou Louca?
Ou Lúcida?
Quem sabe tudo misturado
E perdidamente divertido
Como um Milk shake de chocolate
Refrescante, provocador e alucinado


domingo, 25 de maio de 2014

Vida e espuma

Por um segundo pensei
Mas… Não… Sei… Será?
Que um dia pode tornar-se um botão de rosa
Saudoso, preguiçoso, guloso
Poderia a vida tornar-se espuma
Leve, solta, livre
Quem sabe o amor tornar-se vento
Irreverente, destemido, irrelevante
Talvez eu não saiba o que estou dizendo
Ou melhor tentando
Seja como for
Sinto-me… Tão… Sem… Com

sábado, 24 de maio de 2014

Areia adocicada

Adoro o encanto desatinado nesse estalo
Que me parte em mil partes
Loucas, desacatadas
E muito divertidas!!!
Agora é pra valer
E não tem volta
O que se tornou pera
Jamais será maçã
Ou será banana?
Bom afinal
Onde é que fica o azul do horizonte?
No espelho partido?
Na escultura inacabada?
Na areia adocicada?
Ou no pé destilado?

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Rasteiramente tímido

Ainda bem que depois de tamanha tempestade de fogo
Emergiu a montanha de felicidade
Entre dois robustos olhares
Que se consomem
Vorazmente
Com tal familiaridade que me apavora
Mas não se trata de medo que congela e sim incendeia
Meu corpo, minha mente, tudo
Com tanta força e intensidade
Jamais vistos, sentidos ou presenciados
Em todos os tempos, modos ou formas
Sequer cogitados e pensados
E mesmo assim tramados na intimidade
Daquele sorriso rasteiramente tímido
Entregue forçosamente num breve “olá”


quarta-feira, 21 de maio de 2014

Oceano de prazer

Fiz de ti uma fogueira surpreendente
Encanto puro
Deleite eterno
Fissura absurda
Malabarismo do coração
Desatino irresistível
Abismo raso
Aroma do meu sorriso
Que perpetua essa glamorosa
Distancia virtual entre nossos olhares
Que se enfrentam
Se beijam
Se completam
Se difundem
Num oceano de prazer e ternura
Que inunda o mundo
Com uma carinhosa paixão
Que transborda por onde passa


terça-feira, 20 de maio de 2014

Já me escondi demais das nuvens

Já me escondi demais do sol
Buscando não arder de paixão
Já me escondi demais do vento
Buscando não voar de felicidade
Já me escondi demais das nuvens
Buscando não cair em desespero
Já me escondi demais da tristeza
Buscando não gostar de ti
Já me escondi demais desse amor
Buscando não lembrar
Já me escondi demais da vida
Buscando não ser um tédio perene
Já me escondi demais do mundo
Buscando não ser eu


segunda-feira, 19 de maio de 2014

Palavras expropriadas de seu brilho

Afinal o que existe entre o vácuo preenchido entre nós?
Será purpurina alegre?
Lantejoulas carinhosas
Ou quem sabe folhas inspiradoras
Sempre existe é claro a possibilidade cabal
De serem as três juntas
E muito, muito, mais
Do que tudo que não existe em lugar nenhum
Palavras retintas expropriadas de seu brilho
Salpicadas com ternura
Apreciadas sem receios
E tão pouco moderação

domingo, 18 de maio de 2014

em todos os passos

Pior que admitir que perdi em ti um pouco de mim
Em cada toque
É aceitar que em mim vive um pouco de ti
Em cada respiração
Sentir cada sorriso abraçar meu mundo
Com a intensidade das estrelas
Em cada olhar
Pior é fingir que meu corpo
Não extravasa uma elétrica alegria
Ao te ver
Em cada batimento
Pior é duvidar de cada palavra não dita
Em todos os passos
Em cada momento
E mesmo sem saber
Sigo sabendo
O pior é o que eu sei
Em cada amor


Timidez refogada

Quem poderia me dizer
O que está acontecendo com minhas mãos derretidas?
As maças do rosto assadas?
Os sorrisos fritos?
A timidez refogada?
A felicidade fervendo?
Tudo bem cozido ao ponto para ser saboreado
E eu sem saber o que tem pro jantar?
Tem uma mesa faminta
Garfos dançantes
E um vinho inebriado
Para mordiscar esse amor recheado com paixão
Regado ao molho de encanto e ternura
Com saudade de sobremesa
E mil beijos pra acompanhar


sexta-feira, 16 de maio de 2014

Muito de mim

Hoje estou por todos os lados de mim
Feito folha verde que amadurece
E adocica o ambiente
Feito mate amargo que diverte
Os transeuntes sem calçada
Feito pipoca que foge do vento
Feito um andar que lentamente corre ao seu destino
Feito uma nuvem desregrada
Feito vertigem que mata só de olhar
Feito perdição que enfeitiça
Feito o feitio que fatia a faca
Muito de mim espalhado pelo vento
Pouco retido
Nada se mantém onde está
E tudo fica em todos os lugares
Ao mesmo tempo, suspiro, encanto

quinta-feira, 15 de maio de 2014

perfume das estrelas

Meu desejoso amor!
Me deste esse mundo louco no café-da-manhã
À tarde o soprar do universo
E recebi a noite a sublimação do perfume das estrelas
Me encantastes com tua timidez desavergonhada
Me possuístes com teu jeito gentil
Me apaixonastes com tu excessiva excelência
Repleta de charme
Que seduz
Desatina
Perturba
Todas as minhas células descrentes
Sem forças pra resistir
Corro pra teus braços
Salto para o abismo sem prender a respiração
E perco o fôlego apenas por ti olhar
Assim tão perto
Tão desastrosamente junto
Tão adstrito a mim
Que separar-nos seria irremediável

quarta-feira, 14 de maio de 2014

Amora madura

Ao teu lado sou amora madura
Pronta pra ser colhida
Por teus irrefutáveis lábios
Apreciada
Com desejo, carinho e dedicação
Ao teu lado sou riso constante
Timidez avassaladora
Que me detém por instantes
Mas a paixão me amarra a ti
Não permitindo espaço
Para dúvidas ou pra qualquer outra coisa


terça-feira, 13 de maio de 2014

Percepção emotiva

Não existe no mundo outro amor capaz
De fazer-me abocanhar o mundo com os olhos
Como se fosse a primeira vez
Que o vejo
Sinto como se tudo estivesse novo,diferente
Num arranjo inovador
Porem sou eu na verdade
Quem está diferente
Ou talvez
Seja a percepção emotiva
Dos meus irrequietos pensamentos
Que esteja destroçadamente mudada
Muitas intenções
Poucas vocalizações
Infinitas ações

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Respirações incontidas

É uma longa historia
Essa nossa aventura
Na terra da insalubre certeza de nada
Empoeirando as divertidas
Pérolas tatuadas 
em nossas respirações
Incontidas
Grandes demais para serem acolhidas pelo mundo
E ainda sim cabem na palma das nossas mãos

domingo, 11 de maio de 2014

Lábios inadimplentes

Quero saborear todo o sabor de morango dos teus lábios
Impertinentes, itinerantes, inadimplentes
Confusa provocação
A incerteza subjugada
Caminha, mancando, numa voz só
A candura percorre a eletricidade entre nós dois
Transmutando a chuva em pétalas de rosas
A conversa não verte seu charme com facilidade
Sim é certo, no entanto
Tudo parece tão exatamente incrível
Que não sinto falta de nada
As perguntas e respostas postas de lado
Nada importa no momento
Em que se digladiam esses olhares famintos
Cuja síntese é um jardim em chamas
Que adormece em nossos corações
E desperta a cada impulsivo beijo

sábado, 10 de maio de 2014

Da ponta dos pés aos pensamentos

Será que tu podes me explicar
Porque estou tremendo
Da ponta dos pés aos pensamentos?
Onde foi parar o meu fôlego?
E esse frio que incendeia minha garganta?
O suspiro preso em meu sorriso?
A vontade de gritar ao mundo em silencio?
A alegria que extrapola as barreiras da sanidade?
O sono que não vem?
Os sonhos que perturbam a realidade?
O que faço agora que não tem volta?
Posso perder o que não tenho?
Ou prefiro ganhar o que jamais será meu?
Sou capaz de fingir que nada aconteceu?
Afinal podem os versos me negarem
Respostam que anseio com tanta voracidade?
Palavras onde se esconderam?
Pode um instante mudar tudo?
O encontro pode gerar o caos?
E se o desapego continuar me oprimindo?
Talvez seja só a minha imaginação?

E foi o bastante para me perder

Nem sequer tinha te avistado
E foi o bastante para te amar
Nem sequer tinha te sentido
E foi o bastante para enlouquecer
Nem sequer tinha te pensado
E foi o bastante para errar
Nem sequer tinha ousado te possuir
E foi o bastante para me perder
Nem sequer tinha te beijado
E foi o bastante para me encantar
Nem sequer tinha te ouvido
E foi o bastante para não esquecer
Nem sequer tinha te pertencido
E foi o bastante para doar ao vento esse amor
Nem sequer existia
E foi o bastante para nos unir    

sexta-feira, 9 de maio de 2014

Café morno de tédio

Fingir que quero algo
É obrigar a ingenuidade
A mastigar nuvens entre os dedos
A coerência segue acorrentada
Sem ao menos
Sorrir
Nenhum distúrbio
Pode interromper essa insignificante
Xícara de café
Frio quase morno de tédio
Coberto por moscas
Sobre uma mesa destelhada


quarta-feira, 7 de maio de 2014

Felicidade ou não?

Felicidade estupidamente
Estupenda!
Colossal?
Gloriosa!
Charmosa?
Inalcançável!
Perfumada?
Estilosa!
Acabrunhada?
Inspiradora!
Ou não?

terça-feira, 6 de maio de 2014

O vácuo inexistente entre dois corpos

Então está tudo saindo do rumo
E estou adorando cada pedaço dessa loucura
Talvez não tenha percebido como pode ser divertido
Escorregar pelos dedos indecentes
Caminho incerto
Certamente estou doida
Mas que se exploda tudo o que não for infinitamente engraçado
Sentiu a diferença no olhar?
Fruto daquela vontade insaciável
De se lambuzar num sorriso
Abraçar o vento
Beijar o presente
Envolver estranhos nessa bagunça enroladíssima!
Ás vezes o único pensamento que vale a pena
É o vácuo inexistente entre dois corpos
Não digo sim
E tão pouco digo não
Chega de falar meu bem
Porque daqui apouco
Tudo estará em chamas
É melhor aproveitar
E se queimar sem moderação


sexta-feira, 2 de maio de 2014

Adoro estar em ti

Cada pétala deslizando suavemente por teu
Incandescente corpo
Saborosa sensação
Que intriga meu paladar
Desafia meu instinto
Enfrenta o teu
Adoro estar em ti
Nesse momento
Em que dois olhares
Ocupam o mesmo espaço