Olho pela janela minhas lagrimas voarem, fugirem, evaporarem.
Vejo os passantes na calçada e penso, em ninguém,
Em nenhum sentimento, lugar ou tão pouco no vento do vidro
Simplesmente pensei, ponto.
Logo após esse parêntese
Voltei ao ponto de interrogação fluorescente em minhas orelhas.
Pensei nele embora sentisse aquele
E na tentativa bizarra de costurar com calda uma ponte de aço.
Vislumbrei um sorriso com as mãos e foi uma açucarada novidade.
A canela de teus olhos supera a noz-moscada de outros olhos.
Minhas mãos atadas ao sol do teu corpo deliram de ansiedade.
Maças roubadas de teu olhar decoram uma bela e saborosa torta.
Aroma perdido entre os dentes
E achado na língua que dança sob o gelo derretido.
Pegar um sapato e transformar em chinelo
Parece fácil como morder um pêssego maduro, mas não é.
Incrível nostalgia dos momentos que anseio ao teu lado.
Agora será que os arco-íris sabem os aromas do teu beijo?
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