bem vindo

oi bem vindo ao meu blog nele expresso pensamentos,sentimentos,meus versos buscam apenas encontrar aquela emoção escondidinha lá no fundo do peito guardadinha sem saber o que fazer na maior parte do tempo.

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

O amor é uma faminta lenha

 A alma cumprimenta a minha
Em um alegre sorriso de verão
Uma fogueira é acesa por teus flamejantes  olhos
Sob uma lua triangula e sorridente
O amor é uma faminta lenha
Para a fogueira da paixão, fria, inconstante, desamparada
Ela carboniza nossos corpos e nossos corações
Juntos nossa essência se une frutificando o carinho e a ternura
Na dança cintilante das labaredas arredias, morremos
E das cinzas explodimos
 Com uma alegria triunfante, exuberante, retumbante.

sábado, 25 de janeiro de 2014

Teu semblante ruborizado


Algumas batidas na porta
Que não conseguem ser ouvidas
Olho,observo,aguardo
Ninguém responde
As palavras estão surdas
As folhas das árvores abraçaram o tempo que passou
A areia tornou-se diamante em teu sorriso
Teu olhar é como uma borboleta beijando a rosa mais bela!
Quando a timidez invade a janela de tua alma
Teu semblante ruborizado
É como um novo amanhecer
Nesse dia especial
Desejo bordar com fios de carinho
E lantejoulas apaixonadas
No céu do presente
Um momento impossível de expressar  sem felicidade
Muitos virão
E espero de todo o coração
 Ter o privilégio de ter estar sempre ao teu lado

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Paz Incandescente

Tantos antes de ti vieram, não sei afirmar quantos virão depois de ti
Ou quando ou se vai chegar o dia 
No qual será apenas tinta de caneta nas folhas do meu coração,
Não conheço o teu passado e o meu futuro tão pouco,
mas na verdade isso não importa.
Afirmar que esquecer é como limpar dos olhos a teia da ilusão
é burrice.
O esquecer é uma arte, talvez gastronômica
Já que alguns buscam apagar seu sofrimento
Apagando a fome de destruição de suas mentes inquietas.
Será farmacêutica?
Outros acreditam que exista a paz em comprimidos,
Uma fórmula capaz de acabar com o suor frio,
as palpitações, os sonhos repetidos,
a falta de ar ao ver a pessoa que desencadeia esses sintomas.
Ou quem sabe é literário?
 Saberão solucionar os sintomas de uma alma apaixonada?
Alguns poetas prometem na bula de seus exemplares
cumprirem com a lei da razão
E apagar as angústias escritas a ferro no coração,
Os resultados são improváveis
tanto para os jornais quanto para os astrônomos.
Não sei dizer se já esqueci, se te esquecerei
Ou se quero destruir em névoa turbulenta em minha mão.
Sei que amo o andar do universo escondido no teu olhar.
E que até hoje, até agora mesmo (já são quase 22h da noite)
 Nunca vi um sorriso que me transportasse
para a felicidade sublime de voar acordada.
E nenhum abraço costurou as feridas gritantes do meu peito inquieto
 Transformando cada infortúnio uma escada
Até essa paz incandescente que sinto, apenas contigo,
posso sempre senti-la hoje,
Porque desconheço o amanhã e não recordo o ontem. 

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Quero te esquecer em cada novo amor

Eu quero te afagar em cada abraço
Eu quero te encontrar em cada esquina
Eu quero te beijar em cada amanhecer
Eu quero te amar em cada olhar
Eu quero te buscar em cada paixão
Eu quero te entrelaçar em cada célula do meu corpo
Eu quero te ver em cada estrela do céu
Eu quero te entender em cada poema sentido
Eu quero te esquecer em cada novo amor
Eu quero te enlouquecer em cada queda de braço
Eu quero te apaixonar em cada toque
Eu quero te precisar em cada noite solitária
Eu quero, simplesmente, te ter ao meu lado
Cada vez que o meu coração bater ou até ele enjoar de querer. 

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

A alegria é uma estranha melodia

Se dor é o ar então estou afogada
se o arroz é sangue então o sol é uma hemorragia das estrelas
se o amor é espada então o poema foi guilhotinado
se o encanto é mórbido então a festa está deslumbrante
se o abraço é perdição então quero estar perdida pra sempre
se o som é obscuro então a alegria é estranha melodia
se o amanhã é estupidez então hoje é uma loucura
se roubar flores de um olhar é certo então quero um jardim inteiro!
se a hipocrisia a é almoço então mentiras serão jogadas pela janela
se a desilusão é doce então areia do mar é saborosa
se ir embora é solução então partir é um problema
se voar é necessário então que o limiar seja o fim!
se apaixonar-se é cor então que a vida seja o arco-íris deste poema.

sábado, 18 de janeiro de 2014

A ratoeira em meu peito

Estou tão cansada de brigar contigo
Desejo fervorosamente fazer as pazes
 Porque um amor em guerra
É dor que lateja nenhuma felicidade anestesia
Sinto tua falta querido orvalho do meu coração
Que ilumina meu caminho apesar da distância
A saudade parece uma mera  cereja de enfeite
Se comparada a desolação que destroça minha vida
Nem sempre é fácil abandonar a tristeza
Que empoeira meu sorriso
Hoje ao menos por um segundo
Serei feliz
Mesmo sem te ter aqui em meus braços
Porque sei que tua existência
Completa essa ratoeira em meu peito 
E nesse instante te abraço
Através do tempo ensolarado que nos une
E mesmo que seja por poucos instantes
Dirás meu nome, lembrarás desta loucura,
Deslocada e maravilhosa
Contudo feliz pela duração do teu olhar
Sem importar o antes ou depois
Agora somos
Apenas,somos


sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Quero mergulhar em teu coração

Quando retorno para essas virtuosas linhas
Absurdamente sinto-me em paz
Uma paz perturbadora que corrói
Meu silêncio, surdo de loucura
Esse suspiro aterrador que emanas
Ao nos despedirmos
Saúda minha impaciência
Consolando-a,ternamente
Seria tão simples ser insensível
Aos teus encantos
Mas o complexo ao ser salpicado de açúcar 
pode talvez tornar-se irresistível
O sol amanhece em tuas ardentes mãos
E a lua adormece em tua cândida respiração
Nessa dança característica
Quero mergulhar em teu coração
E viver, tal como uma tatuagem, no teu irreverente sorriso. 

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Da chuva incandescente

A corrida pelos caminhos de outrora já não faz sentido.
Depois de acesa a lua num olhar
nada retorna a primeira faísca.
O fogo segue sua jornada 
consumindo a solidão, a indiferença, a tristeza.
Adoro quando me abraça com os olhos
E mais ainda quando teu abraço me olha candidamente.
Nesse momento abraçando o céu, 
encontro o mar e beijo as estrelas.
A safada serenidade sonha em semear a solução
Que some a sutileza, sórdida com surpresa surreal 
e surpreendente do amor.
Considero um pleonasmo comparar o que sinto 
a uma sublime satisfação sorridente.
Parece até mesmo simplório catar com os olhos
Em todos os lugares resquícios da tua existência.
Meu sangue sorri alegremente ao ouvir tua voz,
Enlouquecido ele bebe aos sorvos a sensação saborosa 
de sentir tua pele.
Teu nervosismo elétrico me enternece
A doçura das tuas palavras, poucas é verdade,
Mas charmosamente encantadoras.
O coração soluça sentimentalmente na ausência.
Sem saber se encontrará repouso nas mãos.

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Os aromas do teu beijo

Olho pela janela minhas lagrimas voarem, fugirem, evaporarem.
Vejo os passantes na calçada e penso, em ninguém,
Em nenhum sentimento, lugar ou tão pouco no vento do vidro
 Simplesmente pensei, ponto.
Logo após esse parêntese
Voltei ao ponto de interrogação fluorescente em minhas orelhas.
Pensei nele embora sentisse aquele
E na tentativa bizarra de costurar com calda uma ponte de aço.
Vislumbrei um sorriso com as mãos e foi uma açucarada novidade.
A canela de teus olhos supera a noz-moscada de outros olhos.
Minhas mãos atadas ao sol do teu corpo deliram de ansiedade.
Maças roubadas de teu olhar decoram uma bela e saborosa torta.
Aroma perdido entre os dentes
E achado na língua que dança sob o gelo derretido.
Pegar um sapato e transformar em chinelo
Parece fácil como morder um pêssego maduro, mas não é.
Incrível nostalgia dos momentos que anseio ao teu lado.
Agora será que os arco-íris sabem os aromas do teu beijo?

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Amor açucarado

Nessa dança sigo embriagando com o som dos teus passos.
A música flutua pela palma de nossas mãos.
Elétrons enlouquecidos escorrem por nossos pensamentos 
e explodem em nossas bocas.
Freneticamente a noite busca um retorno 
das estrelas de teu corpo
Elas fugiram furtivamente pelos escombros da incerteza.
Deveria ter salpicado mais canela em meus sonhos.
Corri pelas trilhas obscuras do risco de penetrar 
nas teias da tua mente.
Uso um livro como régua para medir
a casa dos olhos jogados ao vento
Tristes pétalas de flor murcham quando 
a noite levanta sua saia obscenamente.
Pedras suaves massageiam o ego de escadas
e nem assim o mar voltou a crescer.
Acordei com uma vontade irrefreável 
de me lambuzar com a tua alegria,
 Espontânea, enternecida, eloquente.
Todos os acordes que escapam da tua voz
São bebidas com fúria por minha travessa ansiedade
Que não suporta mais a distancia entre nos dois
Entre o real sonhado e o delírio fatal.
Entre o repouso do beija-flor e o adormecer do sol.
Entre dois pés mergulhados em vinho 
e o amor açucarado dos tolos.

domingo, 12 de janeiro de 2014

O amor borbulha em minhas células

Agora que o tempo deixou de morder meus lábios
Agora que o ontem vira plantado sob meus pés
Agora que cada pegada fugiu para o deserto
Agora que gemer e como um suspiro escondido
Agora que ir embora, definitivamente não e uma opção
Agora que colho algodão-doce de olhos faminto
Agora que sonhos abraçam a esperança, destruída
Agora que o inusitado se tornou corriqueiro.
Agora que o prelúdio do sol banha minha pele.
Agora que cascata escorre de livros antigos
Agora que nada e uma via enlatada
Agora que flores carregam nas costas beijos molhados.
Agora que o encantador sorriso apaixona minha sombra.
Agora que a solidão deixou a coca-cola em paz
Agora que o amor borbulha em minhas células
Agora que a felicidade conspira junto ao sono
Agora que estes versos se exercitam para corres atrás do tempo.
Agora que rir não acidifica minhas duvidas
Agora que ter certeza já não é mais necessário
Agora que ficar e uma necessidade robusta.
Agora que ler as estrelas cravejadas
Num carinho faz parte de mim
Posso escrever com aroma de limão  
O gosto doce de conhecer a sublime gulosa paz de domingo.