bem vindo

oi bem vindo ao meu blog nele expresso pensamentos,sentimentos,meus versos buscam apenas encontrar aquela emoção escondidinha lá no fundo do peito guardadinha sem saber o que fazer na maior parte do tempo.

domingo, 29 de dezembro de 2013

Sublime satisfação

 Não tenho outra saída ou toco com os pés as nuvens dos teus olhos
Ou finjo que o deserto e um oceano.
Tantas corridas atrás do coelho da sorte
E apenas tivemos o azar de percorrer
uma artéria lotada de problemas.
Não da mais para aguentar a letargia do passado
 por isso de hoje em diante
decido atropelar a impaciência com muita calma.
Nessa absurda montanha-russa
escuto tua voz
e como um banho de água quente
 recordo cada gentileza, gesto, tropeço
e cada suspiro que extravasas pelos poros da pele.
Certos olhares pontiagudos deixam marcas indescritíveis.
Sinto tua falta
mesmo quando para os outros pouco tempo passou
porque para mim
foram longuíssimos segundos- horas imperdoáveis
e dias insípidos.
E estranho, ainda não achei palavra melhor,
 necessitar da tua presença,
 do teu abraço,
Da tua respiração.
Talvez um dia me acostume a me jogar num mar de deslumbramento
cheio de surpresas, inesperado, no momento em duvida.
E até encantador um gesto
que melhor descreve o que sinto
 seguirei agarrada a um pêssego flutuante,
 que faz a felicidade parecer um floco de aveia
perto dessa sublime satisfação
encantadora de estar ao teu lado.

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Felicidade luminosa

 Certas pessoas são como um pôr-do-sol nas mãos,
Devemos deixá-las livres senão elas param de brilhar.
Já outros são aqueles fofíssimos ursinhos de pelúcia,
Que dá uma vontade irresistível de ficar abraçando
E levar para todo o lado.
Há pessoas que são como livros,
 Enigmáticos, intrigantes, cativantes,
 Inteligentes de uma forma adorável.
Enquanto outras mais parecem roupas em liquidação,
Parecem atraentes em um primeiro momento
E logo na primeira lavada nos deixam na Mão.
Pessoas que são como peixes, escorregadias, sensíveis, estudiosas.
Também ha aquelas que são como uma suculenta maçã
Lá no topo de uma árvore, quase inacessível, mas depois de conquistadas
São companheiras para qualquer aventura...
Existem aquelas que com apenas um olhar mudam nossas vidas,
Essas são as pessoas inesquecíveis.
Tantas outras que passam por nós como se fossemos uma ponte,
Apenas um meio para chegar onde querem, essas são as traíras.
Há aquelas que pintam o céu com apenas um sorriso, inspiram canções e até versos,
Que não se parecem com nada visto até hoje
Conseguimos identificá-las pela felicidade luminosa

Que espelham das estrelas.

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Descamisado amor

desordenado,desorientado,desnorteado 
é meu pensamento longe de ti
desaforado é meu humor 
impaciente, inconsequente,inquieto
Desarrumado,desembrulhado,descabeçado 
é o ar de minha respiração perto de ti
Desinfetado,desarmado,desconfiado 
é o meu passo todas as manhãs
Desolador,desatinado,destilado 
é meu aroma quando te aguardo
Destruído,destituído,destroçado 
em pedaços pelo ciúme aterrador
Desiludido,desalmado,desgraçado 
pelo encontro perdido que jamais virá
Descansado,descasado,descamado 
é o vento com a frescura da tua voz
Desistido,desastrado,desinibido 
não é certamente uma qualidade dos doces da padaria
Desconfortável,descontrolado,destronado 
ao ver toda a injustiça que nos separa
Descadeirado,descamisado,descafeinado 
é o ardor de tua pele ao se aproximar da minha
Descontrolável,destacável,demonstrável 
é e nuvem que percorre tuas dúvidas
Desarticulado,destemido,desestruturado  
é o teu empenho em fingir que o sol não carboniza teu coração 
ao enlaçar meu olhar num caloroso 
desmedido,desejado,despercebido amor.

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Marota provocação

Sabe aquela fogueira enlouquecida que incendeia meus olhos
toda vez que te encontro.
A paixão é como uma faísca, meu corpo o porvir
e tua boca a chama que queima minha serenidade.
Tuas mãos eletrizantes me arrepiam por inteiro.
Até mesmo teu sorriso é uma marota provocação.
Inclusive é saborosamente sedutora.
Tua voz, quente como sol, aconchega meu coração.
A felicidade parece um gatinho se enroscando em meu sorriso.
Onde esta o ar que fugiu dos meus pulmões?
Não quero analisar essa loucura delirante, não estamos em um divã.
É bem mais divertido colher os suspiros que brotam aos milhões,
 num piscar de olhos, sempre que penso em ti.
Sabe quando até o calor ri de forma desajeitada quando te encontro
e é por isso que eu esquartejo a indecisão
e abraço tenazmente a insanidade alegre
de estar disponível nas queridas nuvens
que me acolhem se não estás aqui.
Depois de tudo ainda arrumo tempo para banhar estes inquebráveis versos
com o desejo errante de saber; como fui parar aqui?
 


sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

O arco-íris do teu olhar



Uma corrente de pétalas de rosas saboreia minha calma
e envolvem meu corpo num sutil abraço,
toda vez que te vejo.
uma borboleta sorridente pousa suavemente sobre minha face,
 toda vez que te encontro.
minha pele transforma-se em um cabo de alta-tensão,
 toda vez que te toco.
a porta do silencio se abre e o eco das batidas do meu coração
 e o único som ambiente,
toda vez que te aquece.
uma coruja sonhadora leva para as nuvens minhas expectativas,
toda vez que escuto tua voz.
a insegurança amarga sopa fria sobre a mesa,
toda vez que estas longe.
o encantamento mágico de descobrir o arco-íris nos olhos,
toda vez que me observas.
meu sangue torna-se apenas acordes tocados por doces palavras,
toda vez que tu cantas.
a certeza e um livro empoeirado, esquecido na estante,
toda vez que não sabes como agir.
a satisfação prazerosa de adormecer respirando teu sorriso sob minhas mãos,
toda vez que sigo te adorando em cada sorriso do sol, cada beijo da lua, cada suspiro da terra, 
cada amor do universo.
 

 

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

haverá um amor tão meu?


tão sem mim?
tão sem noção?
sem alma,sem corpo
verdadeiramente mentiroso?
haverá tempo para a lamentação?
e se o tudo foi em vão?
mas teu olhar arranca o silêncio de minha paz
haverá outras formas de vidas?
e mortes?
ainda há perdão?
será possível tanta angustia dar tanto prazer?
tão sem volta?
palavras cercadas?
olhares soltos?
tão frio?
tão ardentemente?
tão trancafiado na liberdade que cabe em mim?
tão sem ti?
tão sem nada?
tão amorosamente indiscutível?
haverá desconfiança
tão sublime?
tão charmosa?
esse encontro desarticulado
tende ao infinito que escorre por nossos corpos
num ritmo cambaleante e intrépido
tão sem perceber?
tão sem nós?
e ainda nosso,apenas


sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Mar de desejo


Coração batendo igual ao beija-flor.
Respiração simplesmente foge para outra dimensão.
Sorrir é simples, espontâneo com bocejar.
Olhos cuspindo fogos delirantes.
O encontro desses corpos perdidos é irresistível.
Tentadora - gulosa - provocação entre lábios.
Atrativa pele que arde pelo toque tão esperado.
A fusão de duas correntes sanguíneas durante um crepitante almoço.
Línguas revoltas num mar de desejo.
Caricias rápidas e delicadas gerando uma sinfonia perfeita.
Êxtase quebrada pelo silencio da satisfação
prazer incontável de observar o sol nascer, de um longo, enigmático, beijo
beijo insaciável, transtornado e maroto.
Olhos para o teto onde ha um arco-íris de encanto.
A cama ri através dos lençóis e comenta ao travesseiro que em nada acredita.
Tal relato, se contado em minúcias
 poderá ser considerado mera invenção de uma mente desocupada.
Porém as estrelas foram tatuadas nesses corpos no instante em que se uniram para viajar pelo universo, despido de pudor, arrogância, ou duvidas.

Vestidos com o manto da loucura incansável, sublime, estratofísica, cúbica e feliz.

domingo, 6 de outubro de 2013

Uma insanidade louca

Adoraria dizer que meu coração é como um picolé de chocolate,
mas acho que está mais para um grão de areia num poema.
É verdade que nem tudo é lindo como o jeito meigo que tu me olhas.
De fato certas flores podem brotar no meu sorriso
e mesmo assim o sol canta ao meu ouvido canções italianas
aquelas alegres que lembram um domingo
sossegado, encorpado e preguiçoso.
A lava do vulcão secou meu coração embora
ele ainda invista em urinar como um lobo.
Não sei de onde vem esse aperto no coração.
Talvez sejam bolachas mofadas ou apenas o vento.
Quem sabe um novo amor relutante,
 não consigo admitir que o fim acabe logo no início.
e mesmo contra a minha vontade pretendo ler os teus olhos nos meus.
E não sou capaz de dizer em verso o que foi escrito com a felicidade das estrelas.
Ainda sim amo sem querer, sem entender seus rodeios ou vírgulas amo sem perder com a espontaneidade simples das formigas e o deslumbramento de um elefante, amo,pronto falei,é uma insanidade, mas que seja uma ótima loucura

sábado, 5 de outubro de 2013

Versos esquartejados

Que faria almejar ao menos tentar alcançar, arranhar, levemente,
 a parede lírica que separa a prosa da poesia.
Esquartejar os versos e mastigá-los no café-da-manhã!
Sorrir para os medrosos valentes acordados
sonetos roncos que perdem seus cabelos com o vento.
Amar a luxuriosa roupa da inspiração!
Gostaria eu de comprar a sorte leprosa
de um tsunami online de contos de horror!
Transtornar muito boa a sensação do arco-íris adormecido!
A invenção dá trotes obscuros para roubar a inquietude!
Zombaria das estrelas que mostram suas línguas suadas!
Macarronada assassina que comeu meu pé!
Nem gritos posso para convidar a menina que não vem!
Quem sabe o amor seja apenas uma esponja licorosa que bebe a felicidade que goteja, ardentemente dos lábios enlouquecidos?
Ou apenas o som das nuvens ao dançar no tímido olhar da flor que desabrocha. 

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

esse é o link pro meu livro "chuva de aplausos" livro de poesia espero que gostem!!!

http://www.livrariasaraiva.com.br/produto/5341112

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

contentamento desconcertante

basta apenas observar a tela da vida para entender
tudo o que sabemos pode ser guardado num grão de arroz
e ainda sim julgamos,guilhotinamos,atordoamos sem pestanejar
fique em silêncio alguns instantes
e perceberá as mensagens obscuras que o universo está gritando aos nossos ouvidos
cegos não compreendemos
pode até parecer fácil pintar um sorriso
no entanto é complexo como erguer um muro com os olhos
na solidão tudo parece tediosamente encantador
inclusive a rispidez de um passado que não passa
se alguém souber como esconder lembranças que borram minha respiração
façam o favor de apagar a luz crepitando em meus pensamentos
uma fenda surge de repente em meus lábios
seria um resquício de uma insana alegria?
nada faz sentindo de uma forma maravilhosa
me provoca essa sensação de desespero
um contentamento desconcertante
que busco evitar agarrar com os olhos
certas perdições às vezes abocanhadas por um faminto coração
fugir hipocritamente?
ou ficar impunamente?
duvidas delirantes de uma diversa adversidade




domingo, 3 de março de 2013

ainda sim sigo...

gosto de pensar no delicioso aroma do teu cabelo
mesmo quando o céu está de boca torta
ainda sim sigo gostando de comer goiabada
gosto de gastar meu tempo investindo em ricos olhares
é tarde de mais para retornar ao tempo das andorinhas
ainda sim sigo gostando de admirar o vento
gosto de andar sozinha flutuando nas mãos impróprias da sorte
ainda sim sigo gostando de dormir na rede
gosto de recordar como era simples amar ou pelo menos parecia
ainda sim sigo gostando de nada à noite em perigosas poesias
gosto de deslumbrar grão de arroz pelo chão
ainda sim sigo gostando de encontrar palavras no lixo
sigo desejando àquele mesmo homem que ninguém vê
conhece ou sente
ainda sim sigo compondo canções para pêssegos verdes
gosto delirar ao toque do improvável
ainda sim sigo gostando de enfrentar as correntes que me prendem à dor
gosto do teu sorriso em meu corpo
inda sim sigo gostando dele
se dois olhares se completam e repudiam talvez eu precise de dois horizontes
para meu olhar inquieto
ainda sim sigo gostando de bordados em doces de domingo.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

porcelana partida

a chuva escorrega
deliciosamente
pelos prédios
suas pequenas mãos agarram-se no vidro
como se sua existência dependesse disso
para seguir sua incerta josrnada

o sono afaga minha saudade
mastiga sem vontade
lembranças de um amanhã
desenhado em teu corpo
cada palavra dita
cristalizada
no tempo,esbarra na janela da insegurança

algumas mais raivosas brigam entre si
disputam a atenção do ouvinte
as paredes formadas por castanhos,ternos,
olhos

a porcelana é ouvida,partida
pelos falsos sorrisos
obsrevam os eletrizantes
bocejos descendo as persianas
pode falar mais alto,ainda,posso sentir meus pensamentos
guardados na palma da tua mão
abrindo
lentamente
livro por livro
desnudo este teu olhar
que esconde o universo
mergulho em tua boca
desaguo em teu coração.

sábado, 2 de fevereiro de 2013

caminhos distantes

tento me desvencilhar de teus calorosos braços.
fugir de teus sensíveis olhos
 afastar-me de teu enigmático sorriso
enganar-me acreditando que ja acabou
aceitar o que para meu coração é inconcebível
cada vez que somente penso.....na volta
percorrer caminhos que nos separam não sei fazer,não sou capaz
por que balbuciar se posso gritar?
quanto mais me revolto mais presa á ti dico
não sou capaz  de viver num mundo de mentiras
sim,eu sei que estou a ponto de recomeçar tudo
mas que posso fazer se as estradas que nos afastam são as mesmas que unem
não importa o quão diferentes possam ser nossos sonhos
se estou longe quero estar perto
então a única saída que me resta
é na verdade aquela que sempre foi desprezada
deixar-me ser levada por teus ´calidos olhos
para que nossos corações num beijo
consigam entrelaçar-nos nesse relutante mas sincero amor.

domingo, 27 de janeiro de 2013

brinquedos de arroz

de repente me pega distraída
com os briquedos da memória
é verdade sim
alguns já se encontram um pouco empoirados,
usados,quebrados ou pior:
perdidos
outros,no entanto, se encontram
formosos como uma groselha,fresca,recém colhida
ardidos como pimenta
e suaves como o aroma de uma rosa.
certos,privilegiados,tomam um lugar difenciado
antes uma pedra no sapato
depois poeira solta do sorriso de uma estrela
existem brinquedos com defeitos de fabricação
são pintados com arrogância,forjados sob a fôrma do engano
para trazer um irresistível desencanto no olhar
brinquedos de arroz salpicados de açúcar mascavo
são impressionantemente apaixonados
às vezes se escondem entre os dedos da saudade
mas busco com tal violenta intensidade
que gentilmente cedem e são estampados em meus olhar
poucos se aninham tão candidamente no coração
transformando o vidro num suspiro
um "ola"  num beijo
um abraço num entrelaçamento de dois seres
que  hoje são a aurora de novo amanhecer.

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

mãos decepadas

pobre,fingida
saudade de todos aqueles que escondem-se na distância
para ficar onde estão
essa absurda distância que insiste em ignorar
os chamados do mundo,
porém segue seu voo absorto,
pelos lábios frios de um amante abandonado
esse idiota amante acredita na paz calada das mãos decepadas
essas inúteis mãos apenas conseguiu cantar estes injuriosos versos
que estraçalham as estrelas
apenas para tornar este poema um pouco,ao menos,verossímil.