bem vindo

oi bem vindo ao meu blog nele expresso pensamentos,sentimentos,meus versos buscam apenas encontrar aquela emoção escondidinha lá no fundo do peito guardadinha sem saber o que fazer na maior parte do tempo.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Sorrisos e saudades num jardim de inverno

Como poderia esquecer de amar
Aquele sorriso que me abocanha
Que me possui desde os primeiros instantes
Dias perto
Meses longe
Anos amando
O tempo oprime com a saudade
Mas também conforta com a lembrança
De que valeria a despedida
Sem vir de mãos dadas com o reencontro
Para cobrir as feridas num jardim de inverno

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Passos escaldados

 Não me tire os trilhos dedilhados com tanto trabalho
Porque sem eles caminharei entre árvores
As possibilidades de voar sobre nuvens tornam-se cada vez mais persistentes
Premeditação da mente alucinada
Que escalda cada passo
Desvirtuoso em meio ao caos
Porém terno quando banhado em doçuras sorrisais
Pequeno erro bota tudo a perder
Falta algo
O que não sabemos
Vai ficar tudo bem
Ainda que seja só por essa noite

domingo, 13 de dezembro de 2015

Descabelado

Pedrinhas jogadas num olhar
O vestido sendo lambido pelos ventos
Muitas mãos
Algum sorriso
Nenhum lamento
Cada por quê
Descabelado
Dançando alegremente
Com as crianças na praça


sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Sorriso solto que afrouxa as amarras

Ouvir tua voz dançando em minha pele
Ainda que seja à distância
É refresco para essa saudade febril
É sopro para meu pulmão seco
É alivio diante da angustia
Quando o aperto
Toma conta de meu coração
E chego a pensar
Que não existe mais espaço
Para mim dentro do meu peito
Dai escuto a melodia que borda um sorriso instantâneo
Esse riso solto
Afrouxa as amarras
Desse meu sofrido coração
Aqui
Ao menos nesse momento
Nem que seja por um segundo
Tu estás comigo
Presente em tua fala
Em minhas recordações
No rio que carrego em meus olhos
Faz tanto tempo
Que não é navegado
Mas ele segue
Teimoso
Aguardando
Embarcações carinhosas
Distantes
Porém necessárias

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

A folha transmutada em leão

Esse sentimento roçando os sentidos
Nada sutil
Englobando
Todos os glóbulos
Tanto os vermelhos quanto os brancos
Sem qualquer distinção
Fúria que atordoa
Risca a razão
E apaga o bom senso
Transmuta uma folha em leão
Pode vir e partir
Mas quando vem para ficar
Emerge e se apossa de tudo
Sem deixar um galho em pé
Nem o pó escapa
                                                                                   

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Deveria ser impossível ou não?

Não pode ser assim
Assim o quê?
Não pode estar feliz assim
Por quê?
Porque desse jeito não é possível ser feliz
Mas sou
Eu só quero que tu sejas feliz
Eu já sou
Não apenas acha que sim
É o meu jeito de ser
Pois é assim não pode
Quem disse?
TODOS
Não me importa
Deveria
Não
Não podes ser feliz se não te aceitam
Pois eu me aceito e pra mim basta
Não é impossível ser feliz assim
Pra mim é possível
Mas nunca te aceitarão
Melhor feliz que aceito
Impossível
Possível
Não
SIM 

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Impetuosa na voz e sutil na aparência

Corroendo tudo por onde passa ela vem
Impetuosa na voz e sutil na aparência
Com uma mão oferece uma maçã podre coberta por diamantes
E com a outra a insatisfação perpétua
 Ela costuma abraçar até sufocar a empatia
Transformando o ser parasitado
Num desprazer ambulante
Nada o satisfaz, nem o alegra
Para ele é impossível ter empatia com as pessoas ao seu redor
Nem mesmo as que ele mais gosta
Sua indiferença aumenta á medida em que ela se apossa de suas ações
Já não fica feliz com alegria dos amigos
Agora ele cobiça a ruína deles
Já transformado não é mais indiferença que sente
Prontamente deseja a perda
Quem tem amor quer ver sozinho
Quem foi promovido quer demitido
Quem foi curado quer uma recaída
Quem tem projetos quer desesperado
Soberana na mente medíocre
No coração sofrido
Na sociedade de consumo
Na qual somos ensinados
A ver o outro como obstáculo
A ser a abatido
O quanto antes para a própria vitória
Consternando em vez de impulsionar
E num abismo vicioso
Ele se depara com um poço sem fundo
Onde jogou sua vida
Deixou a correnteza levá-lo
Somente a humildade e ternura
Podem coloca-la em seu lugar
E acudir mais um estraçalhado por essa funesta anoplura
Combate árduo porém necessário
Para a construção de amanhã aquilatado


quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Borbulhante

Existe coisa mais borbulhante que teu sorriso?
Algodão-doce que perpetua alegria por onde passa
Adoro teu sorriso quadrado de felicidade
Existem momentos em que ele se encontra
 Comovidamente
Escondido sob teus irresistíveis lábios
Ou quando nos reencontramos
E ele se pinta de rosas solares
Com o perfume do mar
E a cor do amor
Ao pronunciar meu nome
Ele fica bordado de estrelas
Que dançam em tua voz
Amo teu sorriso
Porque é teu
Condição necessária
Para torna-lo maravilhosamente
Inesquecível

Detalhes Esquecidos

Sempre esqueço de detalhes luminosos
Porém, esse retumbante olhar
Não
Dissimular a inabilidade de amar
É inútil
Então que tal entregar aos braços
Todas as flores desse pernicioso beijo
Sempre recordo de detalhes obscuros
São sempre os mais divertidos
Como esse teu sorriso
Que perfuma minha pele
Toda vez que lembro de detalhes esquecidos

terça-feira, 22 de setembro de 2015

banco de dados e sorrisos

Gosto tanto já nem ouso dizer quanto
Afinal onde estão as enamoristicas?
Como quantificar a felicidade de um beijo?
Como montar um gráfico com os melhores abraços?
Como criar um banco de dados com sorrisos?
Deixo os números aos matemáticos
Para poetizas o numero que importa
É que dia verei novamente
Aquele olhar que cicatrizou esse papel
Com versos tão numerosos


                          

domingo, 20 de setembro de 2015

Talvez seja verdade,mas eu não quero nem saber!

Talvez ninguém saiba,
mas eu não sei fechar os olhos 
e fingir que meu coração não está despedaçado 
porque não te tenho aqui mesmo com esse delicioso sorriso picante.
Talvez não tenha dito,
mas não sei formular uma vida 
sem esse olhar impertinente, enigmático, intocável.
Talvez não tenha a intenção,
 mas eu devoro meus pensamentos 
buscando uma forma de suportar o pesar da tua ausência.
Talvez não queira
mas
por favor
compreenda minhas palavras,
um pouco sem sentido,
mas jamais sem um sentimento ardente que me consome.
Talvez seja verdade,
mas eu não quero nem saber!
Talvez não consiga cumprir promessas,
mas eu sou capaz de corromper todas as ondas do céu estrelado para te encontrar.
Talvez esteja deixando de brincar com tolices, 
mas adoraria desejar,
um pouco menos que o eterno infinito,
abraçar tua aconchegante voz. 
Não posso está além das minhas possibilidades ou cortesias.
Talvez aprenda a acariciar o vento,
mas é impossível arrancar esse amor do meu coração 
sem torná-lo inútil,
acanhado num canto mórbido de um cemitério esquecido.
Talvez não entenda a pintura dos teus lábios,
mas ouso te amar com a fúria do oceano em chamas 
que apenas grita, ou melhor, vive, ao presenciar a intensidade, inimaginável, incontrolável,
Talvez insubstituível
desse incandescente amor,
que carboniza meu sorriso,
aprisiona meu corpo 
e renasce meu coração.
Talvez eu te ame tanto 
que esteja nascendo um sol em meus olhos,
mas não esqueça jamais 
enquanto houver um pôr-do-sol a alimentar meus passos,
te amarei perdidamente com a felicidade das rosas.

sexta-feira, 12 de junho de 2015

simplesmente amar

o que dizer quando as palavras são impronunciáveis
e o horizonte apenas sorri descaradamente a cada segundo
aceitar o absurdo como cotidiano é árduo
mas o que fazer quando o surreal faz parte da realidade?
esse amor irreal que é racional demais para estar em contos de fada
embora fantástico em demasia para ser considerado um conto de fato
seja como for essa correnteza amalucada que arrasta sem questionar
vira do avessa até mesmo o mais tímido e perene pensamento
paralisa inclusive o sorriso mais vulcanesco do mundo
é simplesmente maravilhoso sem moderação
ateia gelo na paralisia diária
além de todos s limites transgredidos
ele sempre supera suas marcas
nessa corrida pela felicidade
ele permite mancos,descrentes,sonhadores
e principalmente os invasores
que não pedem permissão
para atirar todas as possibilidade nesse precipício aromático
amar,apenas amar sejam maças,peras,uvas ou todas juntas
simplesmente amar

terça-feira, 5 de maio de 2015

todas as pétalas do amanhecer

eu olho pro infinito e a unica coisa que vejo
são projeções da imaterialidade de anoitecer
como se fosse nada a flor em teus cabelos
é quase doloroso admitir esses subterfúgios
não pense por -favor- seja
admitir é hipocrisia redundante
teu sorriso ilumina o asfalto dos minha imaginação
feito aurora que beija
suavemente
todas as pétalas do amanhecer
fique um pouco mais
parece que estamos indo sem jamais partir
a noite fica e nós vamos
para onde?
não importa

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Os lírios incongruentes

as folhas dedilham-suavemente-meus inapropriados pensamentos
mas afinal qual são os lírios incongruentes
que não deveriam correr por este cérebro travesso?
seria eu capaz de borbulhar verdades enfadonhas apenas por protocolo?
despretensiosamente quero mergulhar
em todas as vertentes que se afogam por estar nessas linhas
quem sou eu para arrematar tantas primorosas ideias?
sem barreiras elas jogam-se umas contra as outras,algumas até concordam entre si
dispostas em fileiras geometricamentes irregulares
com sorrisos no bolso,um punhado pormenores no olhar
e uma vontade louca de sair nesse belo dia,com chuvas silábicas
salpicadas por todos os poros
escorrendo,imperturbáveis,pelo tela do computador

domingo, 5 de abril de 2015

Como viver anfibologicamente entre dois amores?

nunca eu disse sempre como mantra desde o início desse finalístico momento intermediário
escolher -muitas- vezes não é o mais árduo
no entanto admitir ao mundo que jamais será como antes é pavoroso
explicações ineficazes perduram apenas por um olhar
mas essa conexão é perene em meus pensamentos
o que fazer se o amigo tornou-se paixão
e agora a dubialidade se apossou desse amor
e aquele encantamento permanece tão forte quanto antes
como prosseguir ao encontro de um sorriso que não o teu?
mas a forma com os olhos dele se apoderam de mim
traz uma chuva de confusos sentimentos
é amor demais pra pouco coração
escolher entre o pôr-do-sol e um céu estrelado
NÃO POSSO
entenda esse meu irresoluto coração
titubeia entre o amor que foi prosperando aos bocadinhos
sem avisar,mansamente encampou meus pensamentos
ou o amor devastador que em dias cooptou meus suspiros
e num abalo sísmico mudou tudo extremadamente
como viver anfibologicamente entre dois amores?
como não fazê-lo?
seguir ou permanecer?
um olhar ou um sorriso o que me faz mais feliz?
é um mar que perdura em meu mero açude instalado em meu coração
como comportar tanta denguice numa só vida?
eu amo não nego escolho quando puder

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

A criança e os pombos

o que vejo no chão?são migalhas de pão?
é uma criança disputando com os pombos seu café-da-manhã?
é a degradação de uma sociedade?
é normal?
não há o que fazer?
sempre foi assim?
isso tem que continuar?
é só olhar pro lado?
basta calar a boca?
viver sem estar vivo?
qual é o preço da dignidade?
ontem mesmo comprei a liberdade porque não adquirir a dos outros?
o silencio chora alguém ouve?nada houve?
quem deixou essa criança roubar o lanche das pombas?
necorsaram os olhos?
poderia ser qualquer um?
conseguirias um copo d'água para engolir a realidade?
quem sabe voltamos a dormir?
o impossível pode ser expectável?
e se pararmos de jogar migalhas tudo se resolve?
o futuro é misantrópico?
alguém pode apagar  a luz?
fui?





Amor desembainhado

sigo tricotanto lembranças para te esquecer
visto que a tua ausência é demasiada perspicaz
bordo um sol em meu sorriso apenas para aprazer-me
costuro esperanças em meu olhar
na busca inútil de afastar-me
recorto em mil pedaços meu coração
na improfícua tentativa de que se perca
algumas das partes que te pertencem
colo versos para desfitar-me de ti
remendo pensamentos abarrotados de esquecimentos
evocados impreterivelmente a todo instante
descoser já não possível
pois esse amor foi desembainhado


Sortilégios

olho a janela com seus olhos petrificados
mirando-me de volta
petulante jogo um sorriso abrasivo em seus braços
certas obscurescências 
são permitidas apenas à noite
porque durante o dia
seriam necrófilas
demasiadamente insuportáveis
feito um aperto de mão dedicado ao fogo
de dia certas regalias 
são muros construídos entre todos
enquanto que á noite são sortilégios
encantadores,chamuscam a razão e esquecemos
do bom senso de horas atrás 
para buscar loucuras logo em seguida
horas depois. 

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Um oceano em erupção

diga que sou tua ainda que sem utilizar fonemas ou prefixos
porque afinal mas vale uma mentira balbuciada ao pé do ouvido
do que uma verdade jogada pela janela
apedreje o bom senso
pelo menos uma vez
apenas porque estou pedindo
sei que sou insuportável
mas o que posso fazer
se possuo um oceano em erupção em meu peito?
além de todas as nuvens presas a meu sorriso
é certo também que tu concentra 
os ventos elísios em teu fumegante olhar 
e não pense que permanecer com os pés cravados no céu
é singela realização
inexequível é a vontade de permanecer na monotonia
de estar sem sem ti

Perfeitamente imperfeito

não é possível que tu não tenhas visto
tudo aquilo rabiscado em meus corpo
translucidamente transbordado em tuas mãos
como será provável que prossigamos nessa
inaparente jornada
sem nem sequer 
apresentar-nos?
nosso encontro é feito chocolate derretido na boca
e o desencontro é uma perdição tal torta de maçã
quentinha derretendo o paladar
insano em busca de verdades obtusas
é como se tudo fosse feito de anchovas
perfeitamente imperfeito
feito o fato
feio

O delírio da amizade que ama-mais-que-amigo

ah!!!deleite de meus olhos - impetuosamente - pintado em nossos horizontes
obscuro desejo que perpetua a luminescência
sorriso guardado à sete chaves
um olhar
em silêncio disse tudo
tudo o que se encontrava
criptografado por meus tórridos pensamentos
e num suspiro me entreguei
ao delírio da amizade
que ama-mais-que-amigo
aquele amor indecentemente inocente
e perigoso em seus delírios
sereno num abraço
a complexa distância entre dois corpos
é imensurável
mas tão absurdamente sentida,ardida,possuída
esse insuspeitado sentimento
carboniza as flores brotadas tempos atrás
amigo meu amor
como suportar calada a devastação
de uma noite perfumada com o arco-íris dos teus olhos?
ao apertar tua mão 
o verão ao meu coração chegou
as ruas mudaram de CEP
agora os pássaros nadam
e eu aqui estou
esquadrinhando a resposta de uma pergunta
(ainda) não formulada








terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Promíscua timidez

gosto de superinsuflar meu hiperventilado coração
é como abotoar panquecas quentinhas logo de manhã
saboroso,incandescente,imprescritível
afinal nem tudo são flores,ás vezes são cafés,chocolates,bananas...
tortilhar um sorriso escondido sob um manto de promíscua timidez
irrisível sensação ptolomaica
de acordar e te ter ao lado
com os braços enternecidos entre meus lábios
tudo onde deveria estar
supostamente em lugar algum mas ainda sim em todo lugar

Vazio interior

embora a boa hora durma candidamente 
em tuas mãos gelatinosas
gentilmente suaves na sensibilidade
 crepitante de um domingo
 indecoroso indexadamente 
as pálpebras piscam petulantes 
ansiosas por anseios meios cabisbaixos
importunadamente a oportunidade
 se perdeu perscrutando um coração
 oco,louco que sem sentir esvaziou o seu vazio interior.