Ai que droga é sentir um pântano no
estômago!
Que porcaria falar com as paredes
gritonas
É muito chato encontrar moscas na
minha coca-cola
Mesmo assim ainda existem árvores
coloridas
Peguei uma estrada de mão tripla e
me encantei por todos os caminhos!
Que infantilidade imbecil essa
música sem noção
Tem dias que até mesmo o chá da
gente quer dar palpite
Hoje não quero ouvir ninguém, nem o
papel, a tinta,
o telefone, a geladeira ou o
travesseiro
A raiva, companheira irritante,
mordisca a pele dos dedos enquanto aguarda solitária,
mordisca a pele dos dedos enquanto aguarda solitária,
A fila da esperança.
Será que posso ao menos fechar
algumas portas?
Parece fácil, até mesmo divertido,
roubar idéias de jovens sem memórias,
mas certas folhas quando floridas são incorporadas
mas certas folhas quando floridas são incorporadas
E apenas desprezadas em vasos sem
graça
Numa mesa vazia, esquecida
Preciso ir já, não suporto o tremor
da ansiedade
E essas palavras são ecos surdos
que foram escritos num momento de lucidez
Nem sempre a cama repousa o que nem
mesmo
O pôr-do-sol seria capaz de
acolher.
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