Sentar numa cadeira com os olhos
pode ser às vezes irresistível, estranho,
E porque não, divertido?
Escuto músicas adormecidas para
relembrar de um tempo que não faz falta.
É como um embrulho de um presente
perdido.
Algumas fotografias borram meu
sorriso com suas impertinências.
Nem todas as linhas do teu cabelo
são estrelas caídas.
Quando buscamos entortar os versos
bêbados controlados
Por um adolescente indo à escola.
Compreendemos a magnitude do
esplendoroso brilho de novo dia
Para engrenar a espada do tempo.
Porque em certos minutos esquecemos
a quão afiada é a angústia
De não ter feito o que se almejava, e a ponta
dessa espada vai entrando lentamente,
Pelo menos quase sempre é assim, ela corta a
respiração, enforca a calma,
Adormece a criatividade e mata
pouco a pouco a intensidade de viver com sonhos saboreados pelo corpo após uma
tarde chuvosa na Redenção.
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