bem vindo

oi bem vindo ao meu blog nele expresso pensamentos,sentimentos,meus versos buscam apenas encontrar aquela emoção escondidinha lá no fundo do peito guardadinha sem saber o que fazer na maior parte do tempo.

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Louco é todo inimaginável e ardiloso pensamento

Deste razão a minha vida
Trouxeste loucura para os meus dias
És  a causa de minha insanidade
Teu amor me enlouquece
Tu és minha desculpa para sonhar
Esse amor mistura loucura e paixão
Meu coração só tem uma razão para bater ensandecido
és o louco incrédulo
Que deu um pretexto para acreditar
Que louco é todo inimaginável
Ardiloso pensamento sem amor ou sonho.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Os pensamentos lutam para sair pela janela

 Gosto de ficar observando
A vida que escorre pelo vidro
Tudo parece tão distante
A lua quieta dançando com os sonhos
A noite olha-me nos olhos
É bom fingir ser expectadora
Do show campeão de bilheteria
Que a vida nos oferece a cada momento
Tudo não passa de ilusão
Os pensamentos lutam
Para sair pela janela
Acorrentados a realidade,
Acabam ficando loucos
De repente numa curva
Suborno o tempo para voltar
É reconfortante estar em casa
Sei que nada será como antes
A grama abraçou o deserto
As estrelas foram convidadas para o jantar
Finalmente chegamos
o ônibus para
Mas ninguém desce
O silêncio fecha as portas
E segue seu caminho solitário, sem fim ou princípio 

domingo, 16 de fevereiro de 2014

Não quero ouvir nem o travesseiro

Ai que droga é sentir um pântano no estômago!
Que porcaria falar com as paredes gritonas
É muito chato encontrar moscas na minha coca-cola
Mesmo assim ainda existem árvores coloridas
Peguei uma estrada de mão tripla e me encantei por todos os caminhos!
Que infantilidade imbecil essa música sem noção
Tem dias que até mesmo o chá da gente quer dar palpite
Hoje não quero ouvir ninguém, nem o papel, a tinta,
o telefone, a geladeira ou o travesseiro
A raiva, companheira irritante,
 mordisca a pele dos dedos enquanto aguarda solitária,
A fila da esperança.
Será que posso ao menos fechar algumas portas?
Parece fácil, até mesmo divertido, roubar idéias de jovens sem memórias,
 mas certas folhas quando floridas são incorporadas
E apenas desprezadas em vasos sem graça
Numa mesa vazia, esquecida
Preciso ir já, não suporto o tremor da ansiedade
E essas palavras são ecos surdos que foram escritos num momento de lucidez
Nem sempre a cama repousa o que nem mesmo
O pôr-do-sol seria capaz de acolher. 

sábado, 15 de fevereiro de 2014

Um erro ortográfico tatuado em minha boca

 O horizonte escondido em teu cabelo
Me disse para aguardar a lua voltar ao mar
Depois de tudo me esqueci de enjoar de ti
Ao contrário sinto uma raiva atordoante
se longe demais de mim estás
Uma saudade pesarosa quando perto estás
Mas a face intacta, enferrujada, destituída de rubor
As palavras saem salgadas pelos poros sem timidez
Remanguei os lírios
e perguntei ao colchão se as flores seguirão amarelas
Perfume esfumaçante, verdade cruzada, loucura política
Dizer que entendo os sinais das multiplicações do teu sorriso
Seria um erro ortográfico
Tatuado em minha boca
Gosto de conspirar contra as correntes latejantes do oceano
Inclusive mergulhar ao lado delas
para penetrar em teus, sem sentidos, pensamentos.
Porque sentir com sentido esse sentimento melancólico
Da brisa gélida nas mãos é divertido, porém fútil
Ainda sim quero caminhar ao teu lado
E despejar em teu coração um balde de carinho
E secar com ternura tuas dúvidas intermitentes
Conquistar com aromas o perfume do beijo
Para abraçar a roda gigante do teu compenetrado olhar. 

Um breve sussurro asmático

Castigo de raiva algumas estrelas cadentes
simplesmente cansei de transformar a areia em vidro.
Será que não posso apenas fugir?
Gostaria de ver as palavras voarem
na mesma velocidade de nossos olhares
mas é como desejar ter o sorriso
de um céu ensolarado
num dia de chuva.
Sei que não é verdade quando não sinto
o sentimento que me faz sentir tão só
somente queria apagar a luz e adormecer,intrepidamente
não posso afagar todas as lembranças num suspiro
um breve sussurro asmático quase causou um terremoto
apenas sei que me deixas completamente louca e atormentada!
porém mais insana ainda quando não te vejo
porque parece que as nuvens cobriram minhas expectativas
sufocando com o tédio minha esperança
é como se.....
nada.....
...fosse...
tudo!

  

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Felicidade escondida na construção de uma amanhã diferente

Encontro a felicidade escondida numa caixa de surpresas
Encontro a felicidade escondida na ternura do abraço amigo
Encontro a felicidade escondida nas nuvens que fazem companhia
Encontro a felicidade escondida naquele livro da estante
Encontro a felicidade escondida num sorriso incandescente
Encontro a felicidade escondida naquele beijo ardente
Encontro a felicidade escondida na voz do reencontro
Encontro a felicidade escondida na chuva que alivia a solidão
Encontro a felicidade escondida quando vejo o pôr-do-sol num olhar
Encontro a felicidade escondida se percebo a loucura do mundo
Encontro a felicidade escondida em poemas dançantes
Encontro a felicidade escondida na construção de uma amanhã diferente
Encontro a felicidade escondida no aperto de mãos entres dois corações
Encontro a felicidade escondida quando meus pés beijam o mar
Encontro a felicidade escondida quando estou no céu catando estrelas
Encontro a felicidade escondida nos troncos das árvores acariciados pelo vento
Encontro a felicidade escondida no pássaro
que conta sua história na melodia da vida
Encontro a felicidade escondida no suficiente que basta
Encontro a felicidade escondida na esperança da paz após superar o obstáculo
Encontro a felicidade escondida na criança que brinca com a sorte
E aposta nas pessoas, acreditando que o vapor da inteligência 
umedeça as plantações de sonhos
para colher as realizações nas folhagens humanas. 

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Desejo saborear com as pontas dos pés a sensação de ser livre

Desejo saborear o enigmático aroma das nuvens
desejo saborear o gosto picante da mordida do vento
desejo saborear a comida dos anjos seja ela qual for
desejo saborear aos bocadinhos as pegadas deixadas na areia da praia
desejo saborear cada encontro perdido
desejo saborear o encanto do primeiro beijo em todo o corpo
desejo saborear as cócegas da derrota
desejo saborear desencanto da felicidade
desejo saborear com o sorriso todas as estrelas do céu
desejo saborear a confusão do engano
desejo saborear suspiro da partida
desejo saborear a essência em cada abraço
desejo saborear a ilusão da realidade
desejo saborear com os olhos todo o charme do sol
desejo saborear as carícias das ondas do mar
desejo saborear o esquecimento de uma noite de chuva
desejo saborear com as pontas dos pés a sensação de ser livre
desejo saborear o gosto ardente do anseio que almeja e é feliz
apenas buscando degustar o perfume encorpado
desses frágeis embora inesquecíveis cálices
guardados entre dentes para não serem roubados pelos dias nublados



quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

O ruído dos ausentes

Pequenas escoltas desgrudadas num sorriso enferrujado
Porções hipócritas de razão sem sentido.
Tudo isso com qual finalidade?
Perguntar com esforço não muda a cor do céu.
Motivo de discórdia arredia não consegue apagar o preconceito.
Desmemoriado, insanamente lúcido, com aromas desbotados.
Certas verdades desviadas não percebem
o quanto são vaidosas mesmo em tempo de crise.
Por que fui compartilhada entre as ondas do mar?
Era para ser apenas uma brincadeira, com prejuízo somente para a sorte.
No entanto o irônico desdém anotou calúnias seriamente perturbadoras.
Apesar da tentativa de arrombar a desilusão
a fim de que a saudade ficasse calma, 
não conseguimos calar a luxuosa opinião do vento.
As pegadas aromáticas deixadas sob minha pele 
tratam em minha mente o encantamento de outrora.
Antes querer do que pensar, antes entender que sentir
 antes mergulhar o coração que esquecê-lo.
Será o sol essa sombra em minhas pálpebras?
O silêncio responde nada o escuta ninguém o vê, eu não estou lá,
 eles aqui não estão,
 a teia partiu,
o ruído ficou a sós com todos os ausentes. 

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Versos bêbados

Sentar numa cadeira com os olhos pode ser às vezes irresistível, estranho,
E porque não, divertido?
Escuto músicas adormecidas para relembrar de um tempo que não faz falta.
É como um embrulho de um presente perdido.
Algumas fotografias borram meu sorriso com suas impertinências.
Nem todas as linhas do teu cabelo são estrelas caídas.
Quando buscamos entortar os versos bêbados controlados
Por um adolescente indo à escola.
Compreendemos a magnitude do esplendoroso brilho de novo dia
Para engrenar a espada do tempo.
Porque em certos minutos esquecemos a quão afiada é a angústia
 De não ter feito o que se almejava, e a ponta dessa espada vai entrando lentamente,
 Pelo menos quase sempre é assim, ela corta a respiração, enforca a calma,
Adormece a criatividade e mata pouco a pouco a intensidade de viver com sonhos saboreados pelo corpo após uma tarde chuvosa na Redenção. 

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Tarde chuvosamente seca

vou tentar colorir mais uma vez o incolorível deslumbramento solar
de uma tarde chuvosamente seca
inescrupulosamente encharcada
de palavrões
de palavrinhas
de pegadas
e pegadinhas
é complexo tom
que não se toca
não se pensa
e ainda se deseja veemente



terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Ratos engravatados

Mentir é fácil
Quando se amordaça os olhos dos outros
Ainda sim há aqueles que seguem ouvindo
 Com suas inquietas bocas
E bandeiras resistentes
Porque prosseguem com a farsa?
Se não cansam de roubar
Nós já estamos fartos dessa reprise
E daremos um fim
Digno, a essa indignidade
Não estamos de brincadeira
Não se trata de, apenas, algumas moedas
E sim de escorraçar esses ratos engravatados
Para o pútrido esgoto, inesgotável
 Caso não esteja claro
Queremos o que é nosso
Nossa terra, ar, água
Nossas crianças alimentadas com o pão do futuro
Nossa saúde livre desse lixo
que nos enfiam goela a baixo
Todos os dias e noites
Queremos que as florestas deixem de ser cinza
E voltem a ser verdes
Mentir agora
Não é mais tão fácil
É preciso mais que sinapses
Mais que uma TV
Mais que governo
É preciso mais
Muitos mais
Pois queremos o que nos foi tirado
E não mais um pedido de desculpas
Um tapa na cara
Ou uma bolsa-vota-em-mim
Para sossegar esse fogo 
que incendiou nossa acomodação
Estamos chegando
E queremos mais
Sempre mais

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Puxa - puxa derretido

É ensurdecedor buscar bolinhas de algodão-doce 
presas ao cabelo após um cafuné
Foi tão lindo 
conceber uma flor à partir de um grão de milho trazido pela chuva
Nem as rodas presas àquela remanescente vontade
De compartilhar uma fatia de bolo chocolate
Ou tão pouco a singela pipoca 
que passeia alegremente por meus pensamentos
Dizem que meias velhas encantam 
o pecado por onde passam
São boates retorcidas de tal forma 
que a verdade parece um puxa-puxa derretido
É fácil lembrar o tempo quando se está dormindo.
Despertar em cima de uma árvore petrificada
Pelo desespero de um olhar opaco 
nem sempre é a melhor escolha
Alguns momentos simplesmente 
não conseguem ser apenas sentidos
Vivenciados ou até mesmo recordados
Eles invadem nossa pele tatuam percepções inenarráveis
Amores estrelados, livros de porcelana
E mudam nossa antiquada estante de isopor
Por uma escadaria de nuvens  
Porque às vezes o arco-íris em nossas veias recobra 
a consciência de como é importante 
costurar com os lábios embriagados um pôr-do-sol enluarado