Não
me tire o tiro certeiro da incerteza
Nem
sei andar nesses passos surtados
De
salto alto roubado
Saído
de um soluço cambaleante
Errado
instante tardio
Chegou
tarde
Na
estante sem prateleiras
Pesadelo
desbaratinado
Incontido
degelo entre dedos decepados
Separar
é impossível
Juntar
é inalcançável
Perdurar
essa dor
É
crueldade
Desgostoso
paladar mortificado
Pela
indiferença
Dos
vermes ao perseguir seus sonhos
Não
me tire essas pétalas atiradas ao chão
Senão
descoloridas ficam minhas paginas
Perpétuas
Aprisionadas
num desatino, opaco, hemolisado
Nenhum comentário:
Postar um comentário