Me pergunto qual a utilidade de
dizer “eu te amo”
Afinal um beijo caloroso que solta
labaredas
por todo o corpo não é suficiente claro?
por todo o corpo não é suficiente claro?
Qual a necessidade de se provar
o que todo o universo já sabe?
o que todo o universo já sabe?
Não são necessárias certezas
arbitrárias
e sim dúvidas esplendorosas
e sim dúvidas esplendorosas
Aquela curiosidade que cativa nosso
dia
Expectativa alucinante de aguardar
o inóspito
Afinal a incerteza em doses
homeopáticas é elixir saboroso
Até mesmo a saudade faz frutificar
desejosos
Escondidos, abafados pelo cobertor
Lançadeiras travessas que penduram
meus sonhos
nas pálpebras de um desconhecido
nas pálpebras de um desconhecido
Um sorriso delirante guloso é
suficiente
Porque tanto nervosismo ao esperar
um presente?
Se um imerso coração foi embrulhado
com amor
Entregue com carinho
e sentido com a dedicação das
estrelas
Apenas para o teu deleite.
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